A Telemedicina é uma das mais poderosas tendências tecnológicas da atualidade que pode solucionar um grande problema de milhares de paulistanos que esperam exaustivamente por um atendimento médico, principalmente frente a uma pandemia mundial e ao isolamento social.
A modalidade que existe desde 2002 no país no serviço privado, apenas para quem paga plano de saúde, está cada vez mais perto de se tornar realidade para milhares de paulistanos que terão acesso ao serviço por Telemedicina, que viabiliza o atendimento médico por meio desta ferramenta através do SUS (Sistema Único de Saúde).
O Projeto de Lei que tramita na Câmara Municipal de São Paulo - já foi aprovado por algumas comissões e segue a caminho do plenário, tem como objetivo trazer à milhares de pessoas a oportunidade de receberem atendimento e acompanhamento médico com especialistas através da Telemedicina de maneira gratuita pelo SUS.
"Combater a desigualdade social é uma das pretensões deste projeto", afirma o autor do PL, Sansão Pereira (Republicanos).
Outra proposta é dinamizar e ampliar a capacidade de acompanhamento médico em pacientes que já passaram por um atendimento presencial, também visando à prevenção e o controle de doenças, acesso à consultas, exames médicos e outros. Além de:
• Reduzir as filas e o tempo de espera em atendimentos de consultas e acompanhamento médico - que na capital pode ultrapassar meses;
• Evitar custos de deslocamentos desnecessários de pacientes e profissionais de saúde, inclusive neste momento de proliferação da COVID-19;
• Promover a oferta de médicos e especialistas em locais remotos de difícil acesso;
• Desafogar o sistema;
• Manter o distanciamento social, entre vários outros benefícios.
O vereador Sansão Pereira idealizador do PL nº 045/2021, diz ainda que a Telemedicina não irá substituir o atendimento médico presencial, mas sim, complementar, acelerar os processos, otimizar tempo e recursos, agilizando os procedimentos, diminuindo filas de espera, facilitando os acessos e pode até salvar vidas.
O serviço à distância facilita a aproximação a uma saúde de qualidade para pacientes que vivem em regiões isoladas, priorizando as periferias, que são mais desfavorecidas, reduzindo custos de deslocamento e aumentando a eficiência nos diagnósticos, entre profissionais, como exemplo: especialistas de um hospital poderão orientar outro médico, no diagnóstico de um paciente de outra unidade, o que chamamos de teleinterconsulta.
Principalmente em meio ao enfrentamento à uma pandemia, no qual, o distanciamento e isolamento social, fazem parte dos protocolos de segurança para combater e minimizar a proliferação do Coronavírus.
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