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Saiba mais sobre a trombose venosa profunda

Por Rede D'Or

Também conhecida pela sigla TVP, a trombose venosa profunda é uma condição médica séria e que requer cuidados imediatos. Ela é caracterizada pela formação de coágulos (chamados de “trombos”) no interior das veias profundas do paciente.


Se esse coágulo se desprender do local onde surgiu e se movimentar pelo corpo do ele pode afetar outros órgãos, como o pulmão, ocasionando uma embolia pulmonar.


Esses trombos são mais comuns nos membros inferiores, surgindo em locais como a batata da perna e a coxa, mas também pode surgir nos membros superiores, afetando os braços dos pacientes.


A longo prazo, o risco é a insuficiência venosa crônica ou síndrome pós-flebítica, que ocorre em virtude da destruição das válvulas situadas no interior das veias encarregadas de levar o sangue venoso de volta para o coração.


A principal causa da trombose venosa profunda é a imobilidade prolongada, comum não só nas viagens aéreas e terrestres que obrigam a pessoa a ficar sentada por horas na mesma posição (por isso, a doença ficou conhecida impropriamente como síndrome da classe econômica), mas também nos casos de permanência no leito em repouso por doenças e depois de cirurgias. Lesões nos vasos e desequilíbrio nos fatores de coagulação do sangue também são responsáveis pela formação de trombos.


A trombose venosa profunda pode ser absolutamente assintomática. Quando aparecem, podem envolver: embolia pulmonar, edema, dor, calor, rubor (vermelhidão), rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo, síndrome pós-flebítica, edema (inchaço), cor mais escura da pele, endurecimento do tecido subcutâneo, eczemas e úlceras.


O diagnóstico clínico é estabelecido com base nos sintomas e nos fatores de risco e confirmado por exames de laboratório e de imagem, como a ressonância magnética, a flebografia e o ecodoppler colorido.

Quanto mais precocemente for feito e mais cedo introduzido o tratamento, maior a possibilidade de reverter o quadro e evitar complicações e sequelas.


Os principais fatores de risco são: predisposição genética, idade acima de 40 anos, obesidade, gravidez e pós-parto, câncer, uso de anticoncepcionais, hormonoterapia, dificuldade para caminhar, traumas, veias varicosas, tabagismo, cirurgias de longa duração, insuficiência cardíaca e/ou respiratória, viagens aéreas ou terrestres que obriguem o passageiro a ficar sentado por muitas horas, desidratação.


O tratamento da trombose venosa profunda pode ser feito por meio do uso de medicamentos que auxiliam na dissolução do coágulo e que atuem como anticoagulantes.


Geralmente, nos casos de trombose venosa profunda, o médico cardiologista e o angiologista trabalham em conjunto.


Prevenção

Manter o peso dentro dos limites saudáveis, não fumar, restringir o consumo de bebidas alcoólicas e praticar exercícios físicos são medidas importantes para prevenir a formação de trombos.


Pessoas com predisposição a desenvolver trombos precisam movimentar-se tão logo seja possível nas viagens que pressupõem longos períodos de imobilização, depois de cirurgias e quando tiverem necessidade de permanecer em repouso por muito tempo. Usar meias elásticas e evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de medicamentos para dormir são medidas que também ajudam a prevenir a formação de coágulos.

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