Projeto viabiliza bibliotecas digitais para 149 acervos públicos do País
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Projeto viabiliza bibliotecas digitais para 149 acervos públicos do País

Instituições disponibilizarão livros em formatos digitais por meio de iniciativa inédita e gratuita entre Tocalivros e Recode

Sócios da Biblioteca São Paulo, por exemplo, podem ler os e-books gratuitamente em celulares, tablets e computadores. (Imagem: Secretaria de Cultura e Economia Criativa)

Há um pouco mais de um ano as pessoas folheavam livros e percorriam os corredores cheios de histórias nas bibliotecas de todo o Brasil. Com o distanciamento social causado pela pandemia da COVID-19, os frequentadores desses espaços, que já eram poucos, agora se resumem a nenhum. A crise sanitária sem previsão de encerramento acelerou algo que já era inevitável: a digitalização dos acervos. Quem está ao lado de gestores de todo o país para tornar o catálogo digital mais acessível é a Tocalivros e a Recode, com o projeto Biblioteca Digital Tocalivros. A iniciativa que levou 18 meses para sair do papel uniu a Tocalivros – plataforma brasileira de livros digitais – e a Recode, ONG que promove a empoderamento digital da população, a fim de disponibilizar gratuitamente uma ferramenta personalizada para 149 bibliotecas públicas nesta primeira fase do projeto. A ferramenta permite que os associados de cada uma delas tenham acesso ao acervo digital da Tocalivros com mais de 2 mil audiolivros e 5 mil eBooks. Entre as instituições de SP estão a Bibliotecas de São Paulo e Parque Villa-Lobos.


Além de levar conteúdo e entretenimento para dentro das casas de inúmeras pessoas, a plataforma é totalmente personalizável, sendo possível a criação de playlists para divulgação em diversas redes, ideal para clubes de leituras. Os gestores também podem customizar a ferramenta com banners e a escolha do acervo conforme o público, além do acesso tanto no site quanto pelo aplicativo disponível em iOS e Android.


Segundo Ricardo Camps, sócio-diretor da Tocalivros, os benefícios de uma biblioteca digital vão além de dispensar um espaço físico. “O digital chega onde o espaço físico não consegue. Ela está no celular, no computador, dentro de casa, onde você quiser. Não tem o peso de carregar um livro porque está dentro do aparelho em todos os lugares”, contextualiza. Trata-se de um marco na história do setor do livro e da leitura no Brasil com um trabalho de empoderamento digital e na formação de novos leitores. Isso porque, de acordo com a bibliotecária e Analista de Projetos na ONG Recode, Hanna Gledyz, grande parte das bibliotecas realizam “um trabalho de resistência frente a tantas dificuldades de acesso, modernização e garantia de seus serviços, principalmente neste período da pandemia”. A previsão é que uma segunda fase de inscrições seja aberta ainda em 2021. Todas as parceiras poderão se inscrever em um novo formato a ser definido, mas por ora, as que tiverem interesse podem entrar em contato pelo e-mail bibliotecas@tocalivros.com. O projeto também conta com o apoio da FAPESP/FINEP.

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