Programa Voluntários da Saúde retoma atividades e abre inscrições na capital
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Programa Voluntários da Saúde retoma atividades e abre inscrições na capital

Candidatos devem ter mais de 18 anos de idade e podem escolher atividades e local de interesse

Após dois anos de suspensão por causa da pandemia de Covid-19, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) retoma o programa Voluntários da Saúde e abre inscrições para os cidadãos interessados. Não há prazo-limite para inscrições, que são feitas continuamente.


O candidato deve escolher em que área de atuação e unidade da rede municipal de saúde da capital tem interesse em realizar a ação voluntária, entrar em contato com os interlocutores responsáveis e apresentar a atividade que gostaria de desenvolver como acolhimento e inclusão, arte e cultura, bem-estar animal, empreendedorismo, qualidade de vida, sustentabilidade, entre outras. É preciso informar se a atividade está vinculada a um projeto ou organização não governamental (ONG) e, nesses casos, informar os dados do responsável pela ação que será desenvolvida. Os dias e horários de atuação não devem ultrapassar quatro horas diárias e doze horas semanais.


O serviço voluntário é uma atividade não remunerada, realizada de forma espontânea por pessoa física com o intuito de promover o bem-estar coletivo. Coordenado pela Divisão de Desenvolvimento de Carreiras e Qualidade de Vida no Trabalho, do Departamento de Educação em Saúde da Coordenadoria de Gestão de Pessoas (Cogep), o programa registrou, desde a implantação do Sistema de Voluntariado da Secretaria Municipal da Saúde (Sisvol), de 2006 até março de 2020, 2.559 agentes de transformação, que doaram tempo, talentos e conhecimentos em benefício do próximo, distribuídos entre unidades de saúde.


De acordo com Ana Cecília Freitas, coordenadora do programa, o trabalho espontâneo é muito importante para as unidades de saúde. “O voluntário é aquele que doa seu tempo e suas habilidades, coisas valorosas para a promoção da saúde e qualidade de vida. Ele enriquece esse trabalho. O grupo Doutores da Alegria ou corais de música, por exemplo, contagiam tanto pacientes quanto a equipe de profissionais daquela unidade, mudam o ambiente, transformam o clima. Outro exemplo são as oficinas de bonecas de pano ou artesanatos com jornal, que trazem a sustentabilidade, além do empreendedorismo”, explica.


A aposentada Lucia Helena Fernandes de Freitas, 68 anos, moradora de Pirituba, na zona norte, é voluntária no Hospital Municipal Dr. José Soares Hungria e garante que foi uma de suas melhores escolhas na vida. “Fui levada pelas amigas e já estou há 20 anos como voluntária no mesmo lugar. A gente acolhe pacientes que têm alta e precisam de amparo estrutural, arrecadamos roupas, calçados, visitamos leitos acompanhando os capelães [pessoas responsáveis por fazer orações]. Às vezes, o paciente só precisa que alguém segure sua mão e, muitas vezes, sabemos que não tem quem possa dar este apoio, então fazemos isso com muita satisfação. No meu caso, exerço também o trabalho de doula e muitas histórias me marcaram. A gente se torna parte da família, vê as gerações crescerem e as filhas, que ajudamos a trazer ao mundo, tendo suas próprias filhas. Se Deus me der saúde, pretendo ficar para sempre. Isso é voluntário, mesmo. Uma emoção que não se paga”, conta Lucia.


Para saber mais sobre o programa Voluntários da Saúde, ter acesso ao formulário de inscrição e contato dos responsáveis em cada coordenadoria, basta acessar o Portal Cogep - Voluntariado neste link.

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