Prefeitura abrirá mais 1.860 vagas em repúblicas para adultos em situação de vulnerabilidade social
top of page
Buscar

Prefeitura abrirá mais 1.860 vagas em repúblicas para adultos em situação de vulnerabilidade social


Foto: Paulo Guereta/SECOM

A rede de acolhimento da Prefeitura de São Paulo será ampliada com mais 1.860 vagas em Repúblicas para Adultos. O anúncio foi feito pelo prefeito Ricardo Nunes, dia 11 de julho, durante visita à República São Bento, a primeira implementada na região do Campo Limpo, Zona Sul da capital. Esse tipo de equipamento funciona como a porta de saída dos acolhidos na rede sócioassistencial.


A previsão é de que a entrega de envelopes de propostas seja feita em 4 de agosto e as homologações e implantação, em outubro.


“As Repúblicas são casas em que a gente (Prefeitura) faz o convênio com uma entidade para 15 pessoas, no máximo. A gente aluga uma casa e eles (os acolhidos) têm uma autonomia. Eles mesmos que cuidam da alimentação, de fazer a limpeza com o acompanhamento da Prefeitura de São Paulo para que possam ter a sua autonomia”, explicou o prefeito Ricardo Nunes. “Essa República em que nós estamos começou em abril e já estamos contabilizando o quinto caso de pessoa que saiu após conquistar a sua autonomia”, completou.


Inaugurada em abril, a República São Bento tem capacidade para atender até 15 pessoas em situação de vulnerabilidade social e é voltada ao público masculino. Além do acolhimento, uma das características desse tipo de serviço é a cogestão do espaço.


A casa em que funciona a República São Bento conta com garagem, três quartos, três banheiros, cozinha, área com churrasqueira, sala e varanda e, atualmente, está com todas as suas vagas preenchidas. Os acolhidos do espaço auxiliam com os custos da alimentação, do enxoval e dos produtos de higiene pessoal, além de se organizar financeiramente buscando a saída para moradia autônoma.


“Esse é o ponto de transição entre o espaço de acolhimento oferecido pela Prefeitura e o ganho da plena autonomia. É uma etapa superimportante na construção de uma vida, não só com resgate de dignidade, mas já com frutos semeados na trajetória de cada um dos acolhidos aqui”, destacou o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra Jr.


Esta tipologia de serviço exige do acolhido autonomia para o desenvolvimento das atividades diárias (banho, alimentação, medicação, dentre outras), realização de limpeza e arrumação dos espaços físicos coletivos do serviço, preparação de suas refeições e a lavagem das roupas.


bottom of page