Pode-se usar contraceptivos durante a amamentação?
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Pode-se usar contraceptivos durante a amamentação?

Por Rede D'Or

A chegada recente de um bebê não é um impeditivo para que os pais retornem à vida sexual. Por outro lado, engravidar novamente nem sempre é um desejo do casal. No geral, a ovulação é inibida durante a amamentação, impedindo uma nova gestação por volta dos 6 primeiros meses. Mas não se trata de um método contraceptivo 100% confiável: fatores como frequência e intensidade da mamada, além do uso excessivo de bombas de tirar o leite, podem interferir no interrompimento da liberação dos óvulos.


Diante desse cenário, é preciso apostar em outras formas para prevenir uma gestação indesejada. Embora pareça simples, essa decisão pode gerar preocupações, especialmente na fase de amamentação. A principal dúvida que surge é: os contraceptivos representam riscos à saúde da mãe ou da criança que está sendo amamentada?


Logo de início, é importante dizer que os contraceptivos combinados, ou seja, compostos por estrogênio e progesterona, não são recomendados até o 6º mês que sucede o parto. Isso porque o estrogênio é capaz de interferir na produção do hormônio prolactina, responsável por estimular a formação do leite materno. Além disso, podem aumentar o risco de a mãe desenvolver problemas cardiovasculares como a trombose. Essa orientação vale para qualquer técnica, seja por meio do adesivo hormonal, da pílula ou da injeção, por exemplo.


Quais contraceptivos são recomendados após o parto?

Mais conhecido como DIU, o dispositivo intrauterino consiste na inserção de um pequeno objeto na cavidade do útero. A grande vantagem desse método é que

pode ser realizado logo após a saída da placenta ou em até 48h após o parto. Por isso, a gestante deve conversar com o seu médico ainda no pré-natal sobre a possibilidade de colocar o DIU. Essa técnica não interfere no desenvolvimento do bebê nem na lactação, oferecendo benefícios como a alta eficácia e longa duração.


Confira logo abaixo outras recomendações de contraceptivos no pós-parto:


Método de barreira: Os preservativos masculinos e femininos são métodos de barreira seguros e que podem ser usados sem contraindicações durante a amamentação. Para que a sua eficácia não seja comprometida, é fundamental que o casal use a camisinha em todas as relações e siga à risca as instruções de uso. Além disso, recomenda-se que a mulher aposte em lubrificantes, já que a lubrificação é reduzida nesse período.


Progesterona: Quando a paciente opta por um método hormonal, a sua composição deve se limitar à progesterona. Normalmente, é recomendada após 40 dias do início da gestação. Algumas opções são a minipílula, o implante subcutâneo de etonogestrel, o anel vaginal de etonogestrel e a injeção intramuscular de acetato de medroxiprogesterona.


Métodos definitivos: Quando o pai ou a mãe tem a certeza de que não deseja ter mais filhos, entre as técnicas recomendadas, ainda estão a laqueadura tubária e a vasectomia. No caso das mulheres, o procedimento pode ser feito logo após o parto ou em até 24 horas. Por isso, se essa for a decisão, é preciso conversar com o médico antes mesmo de dar à luz.


É importante ressaltar que a paciente deve passar por um período de resguardo logo depois do parto, seja ele normal ou cesáreo. Afinal, existe um período necessário para que o útero se recupere completamente, além da cicatrização do corte cirúrgico em alguns casos. Dessa forma, recomenda-se que o casal não tenha relações sexuais por cerca de 40 dias após o nascimento do bebê.


Antes de decidir por qualquer um dos métodos contraceptivos, é fundamental conversar com o seu médico de confiança para avaliar individualmente os benefícios e riscos.


Se você está planejando engravidar ou já espera uma criança, pode contar com o respaldo das maternidades da Rede D’Or São Luiz para ser acompanhada por uma equipe altamente qualificada e experiente. As unidades ainda contam com atendimento humanizado, tecnologia de ponta e infraestrutura moderna.


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