Ozi Stencil faz exposição para celebrar 35 anos de Street Art
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Ozi Stencil faz exposição para celebrar 35 anos de Street Art

A Prefeitura Municipal de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultural e o Museu da Cidade de São Paulo / Chácara Lane apresentam a exposição Ozi Stencil – 35 Anos de Street Art, sob a curadoria de Marco Antonio Teobaldo. Com mais de 100 trabalhos nos mais variados suportes – tapumes, telas, madeiras, metais, objetos de uso doméstico, latas de spray e outros itens – utilizados por Ozi em sua trajetória de décadas -pinturas, esculturas, readymades – a mostra preenche todos os espaços do casarão da Chácara Lane.

“A ocupação de cada andar do museu terá uma obra em grande formato, com o propósito de trazer o mesmo impacto que os trabalhos do artista causam nas ruas da cidade”, diz o curador.

Imagem: Divulgação

A parceria de doze anos entre arista e curador torna possível apresentar um importante recorte de inventário de parte valiosa da história da Street Art brasileira,com documentos, registros fotográficos, documentários, estudos e obras de Ozi, que datam desde a década de 1980 até o período atual, com trabalhos mais recentes e inéditos.

“Esta exposição proporciona uma viagem nas mais de três décadas de trabalho do artista, na qual é possível perceber as variadas formas de aplicação do estêncil, sem deixar de se conectar diretamente com a sua atuação nas ruas”, explica Teobaldo.


Além desses trabalhos, com Alices, Shirleys e Monalisas, será exibido um conjunto de matrizes de estêncil dos ítens mais emblemáticos da carreira do artista, criados entre1984 e 2015. Estarão expostas matrizes originais dos trabalhos da série “Museu de Rua”, com referências a artistas como Anita Malfatti, Van Gogh, Di Cavalcanti, Roy Lichtenstein e Picasso. A biografia do artista é apresentada em dois vídeos que reúnem depoimentos do artista e de parceiros de trabalho. Do acervo de documentação pessoal, são exibidas imagens históricas dos primeiros grupos de grafiteiros e suas intervenções em São Paulo.

Imagem: Divulgação

A Street Art no Brasil surgiu em meados dos anos de 1970, em São Paulo, durante o período da ditadura militar, com Alex Vallauri, que reuniu outros artistas como CarlosMatuck, Waldemar Zaidler e Hudnilson Jr., e posteriormente John Howard, Júlio Barreto, Ozi, Maurício Villaça e o Coletivo Tupy não Dá. Esse grupo trouxe a arte para as ruas e escreveram parte importante da história da cena urbana brasileira, dentre eles Ozi.


“Inserido naquela atmosfera libertária e precursora, Ozi viu a oportunidade de criar livremente, lançando mão de recursos da sua formação publicitária para produzir um repertório fascinante, privilegiando a cultura Pop que desde então, não tem aliviado ninguém em suas críticas inteligentes e repletas de bom humor”, explica o curador.


Em 1984, Mauricio Villaça abriu as portas de sua casa, transformando-a na galeria Art Brut, que se constituiu em um espaço da cena underground da época e acolheu artistas visuais e performáticos, poetas e toda sorte de visitantes atraídos por aquela nova forma de pensamento artístico. Foi a partir do encontro destes artistas, que se iniciou uma série de intervenções e ações públicas na capital paulistana, que fariam história na constituição do grafitti brasileiro. “Com essa mostra, será possível passar um olhar tanto na produção de estúdio, como em minha atuação pelos quatro cantos da cidade, como artista de arte urbana” define Ozi. Ozi Stencil – 35 anos de Street Art Artista: Ozi (Ozeas Duarte) Curadoria: Marco Antonio Teobaldo Abertura: 21 de agosto de 2021, às 11hs. Duração: de 21 de agosto a 19 de setembro de 2021 Local: Museu da Cidade de São Paulo | Chácara Lane – MCSP/Chácara Lane Endereço: Rua da Consolação, 1024 – São Paulo – SP Horários: de terça-feira a domingo: das 11h às 17h.Entrada Franca || Classificação Livre Número de obras: 100 (aproximadamente) Técnicas: pinturas, esculturas, readymades Produção executiva: NU Projetos de Arte – Nathalia Ungarelli Coordenação de produção: Heloisa Leite Patrocínio: Governo Federal, Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura –ProAC Expresso/Lei Aldir Blanc

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