Japão, uma experiência para a vida: Tóquio! (Parte 2)
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Japão, uma experiência para a vida: Tóquio! (Parte 2)

Paulo Panayotis

Tóquio/Japão – Segunda reportagem da série Japão. Hoje, vamos passear pela capital do país do sol nascente. Sim, sol nascente porque o sol, por lá, nasce bem antes do Brasil. O fuso horário é de 12 horas, ou seja, quando o dia está nascendo no Japão, ainda são seis da tarde do dia anterior em terras brasileiras. Escala em Dallas, nos EUA (como eu fui) e de lá direto para o Aeroporto de Narita, Japão. Dica: no último dia de sua viagem, hospede-se em Narita, pois o aeroporto fica a 70 Km de Tóquio. De trem, o Narita Express, são quase duas horas. De carro, nem quero pensar. Evite este stress. Vai por mim, vai de trem e fique em Narita no ultimo dia!

Modernidade e tradição no centro de Tóquio

Como andar e onde ir


Já falei sobre isso na primeira reportagem, mas insisto: compre um JR Pass, a passagem de trem que dá direito a viagens ilimitadas nos trens-bala. Não compre se ficar apenas em Tóquio. Se for a duas, três ou mais cidades, compre! Qualquer boa agência providência isso junto com sua hospedagem. Ainda mais agora que, a partir de primeiro de outubro de 2023, brasileiros não precisam mais de visto de entrada. Sugestão: fique no mínimo três noites (quatro dias) em Tóquio. Essencial: se hospedar próximo ao metro. Há muita, mas muita coisa a ver e fazer. E tudo muito organizado e barato se comparado ao Brasil, Europa e Estados Unidos. O iene está desvalorizado. Então, aproveite: afinal, quantas vezes você irá para o outro lado do mundo? Anote, por favor!


Team Labs


Profundamente impactante, esta é uma experiência imersiva de fato! Resumindo: é um museu de arte digital de altíssima tecnologia e, arriscaria eu, o mais “instagramável” do planeta! Você caminha dentro d’água colorida, se perde nas miríades de estrelas e luzes, se reflete milhões de vezes em infinitos espelhos e “virtualmente” nada com carpas multicoloridas para, em seguida, se encantar com o espaço sideral e relaxar em meio a bilhões de flores desabrochando! Vá! Nem precisa reservar. Compre ingressos lá mesmo.


Tokyo Skytree & Shinjuku’s Observation Deck


O segundo prédio mais alto do mundo (atrás apenas do Burj Khalifah, Emirados Árabes) e o mais alto do Japão. Vale a pena ver Tóquio com olhos de pássaro. São quase 634 metros de altura, mas os turistas somente podem chegar aos 450 metros, no segundo e último deck. Compre o bilhete combo, que dá direito a visitar os dois decks. Se conseguir, visite ainda o deck de observação da Prefeitura de Tóquio, menos alto, porém gratuito. Sugiro ir ao final da tarde.

Templo Senjo-Ji, o mais antigo de Tóquio

Pagodas e Santuários


Muitas e diversas, mas sugiro o Templo Senso-Ji, o mais antigo de Tóquio. Majestoso, ergue-se imponente em meio a uma metrópole moderna. Visita sem erro. Outra visita imperdível: santuário Meiji-Jingu. Encrustrado no meio da cidade, é cercado de uma vegetação exuberante. Uma merecida e revigorante pausa em meio ao caos da megalópole. Construído em 1920, foi destruído na Segunda Guerra mundial e reconstruído, em seguida, com a doação de 100 mil árvores vindas de todo o Japão e plantadas por voluntários.

Mercado de Tsukiji: somente vá se sobrar tempo

Mercado de peixes de Tsukiji e o maior cruzamento do mundo!


Me frustrei um pouco com o mercado de Tsukiji. Explico: virou um local sem alma e essencialmente turístico. Caro. Muito caro comer ali. Vale apenas para conhecer e olhe lá! Jante em um bom restaurante longe do mercado. Já o Shibuya Crossing, o maior cruzamento do mundo, é uma experiencia: milhares de pessoas atravessam ao mesmo tempo quando os semáforos para os veículos se fecham simultaneamente em seus cinco cruzamentos. Indescritível, sobretudo entre seis e sete da noite.

Jornalista Paulo Panayotis ao lado de trem bala da rede Japan Rail

Muito mais a ver e conhecer


Em breve, um roteiro completo do que ver e conhecer por todo o Japão lá no portal. Aqui o espaço é restrito, por isso, todos os detalhes do que comer, onde ir, quando e como ir, lá no portal hein? Arigatô!


Fotos: Paulo Panayotis


Jornalista Paulo Panayotis viajou com apoio do JNTO e Casa do Chip.




Paulo Panayotis é jornalista profissional, ex-correspondente internacional de Tv, escritor e viaja com patrocínio e apoio Avis e Universal Assistance (ppanayotis@oquevipelomundo.com.br)



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