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Iniciadas as obras de revitalização do Mercadão de Santo Amaro

Atualizado: 25 de ago. de 2020

Consumido pelo fogo em 2017, o Mercadão será transformado em um polo turístico e gastronômico na capital paulista

O Prefeito de São Paulo Bruno Covas, acompanhado do Vereador Rodrigo Goulart, demais autoridades e permissionários anunciou, no dia 11 de agosto, o início das obras de revitalização do Mercado Municipal de Santo Amaro (Mercadão de Santo Amaro) que transformará o espaço em um polo turístico e gastronômico na capital paulista, respeitando as características e a importância histórica do prédio.

“O Mercadão pegou fogo em 2017, e incluímos ele como prioridade no plano de concessão do município. Um sucesso em apostar nas concessões de mercados pode ser visto exatamente aqui. Nós tínhamos os permissionários como os mais críticos no processo de concessão e hoje são os que mais nos apoiam, pois perceberam que tanto eles quanto a população irão ganhar muito com a parceria com setor privado”, disse Bruno Covas. Segundo o Prefeito, após a revitalização a expectativa é ampliar o número de frequentadores de 3.500 pessoas por dia para 11 mil.

O Vereador Rodrigo Goulart destacou que este é um marco muito importante na luta de sua equipe pelo Mercadão de Santo Amaro. “Antes mesmo do incêndio já vínhamos trabalhando junto com os permissionários porque eles eram contrários às concessões dos mercados, então no projeto que passamos pela Câmara Municipal sobre concessões conseguimos a exclusão deste e de outros mercados, mas infelizmente com o episódio do incêndio não tivemos outra alternativa a não ser buscar o investimento para a recuperação do Mercadão na inciativa privada. Conseguimos concretizar em tempo recorde a assinatura de concessão na Prefeitura e acelerar ao máximo todo processo. Também ajudamos muito nas liberações, tanto na Secretaria do Verde e Meio Ambiente, quanto na Secretaria de Licenciamento, então foi uma grande luta e uma vitória mais do que merecida para todos os permissionários”.

As obras de revitalização devem durar até 24 meses. Nesse período, os locatários seguem atuando em uma tenda isolada do prédio e não haverá qualquer impacto das obras às atividades dos comerciantes. Eles serão alocados novamente no interior do edifício após as reformas e restaurações.

Prefeito Bruno Covas concedendo entrevista. Foto:divulgação

Quando for novamente disponibilizado à população, o Mercadão ocupará uma área de mais de 11.000 m². O projeto prevê a ampliação, padronização e modernização das lojas que atuavam no local. Ao todo, serão 160 espaços com diversos tamanhos, restaurantes com varandas, espaços compartilhados para alimentação, espaço kids, além de um boulevard especialmente projetado para eventos, como aulas de culinária ou shows intimistas, para ser mais um ponto de contato para os comerciantes do mercado.

Outro conceito com amplo destaque no projeto de revitalização é a mobilidade. Restaurantes e lojas atenderão também por delivery, atingindo um público muito mais amplo a partir de um raio de entrega extenso. Além do fácil acesso à região através do transporte público, o Mercadão terá um espaço para carros de aplicativo, de modo a ampliar as opções do público consumidor.

“Sabemos da relevância e importância histórica do Mercadão para a região e para a capital paulista como um todo. Temos total ciência também dos impactos que o incêndio gerou para os permissionários. Por isso, nosso propósito é transformar o Mercadão em um grande modelo de negócio, que revitalize o bairro, promova eventos, e também atraia um público consumidor de outras regiões. Queremos entregar o Mercadão operando de forma inovadora, de modo que se torne um ponto turístico paulistano”, afirma Sonia Keiko, Vice-Presidente de Novos Negócios da Engemon, que tem 50% de participação no Consórcio Fênix.

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