Hanoi, a dama do Oriente!
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Hanoi, a dama do Oriente!

Por Paulo Panayotis


HANOI, VIETNÃ. Vamos combinar que não é um dos destinos turísticos mais procurados. Mas a capital e segunda maior cidade do Vietnã é uma surpresa para o turista. Menos conhecida que Ho Chi Minh (Saigon), Hanói é um caos de cerca de 6,5 milhões de habitantes com pequenos oásis de tranquilidade. Fiquei quatro dias nesta antiga "Dama do Oriente", que guarda fortes traços da colonização francesa. A primeira surpresa foi no primeiro dia, após o longo voo de Londres, encontrar uma cafeteria com café expresso, baguete e croissant. Calma, tinha também a tradicional sopa que os vietnamitas tomam pela manhã.


Depois do choque inicial para atravessar as caóticas ruas também foi bem fácil trocar dinheiro no banco bem em frente ao hotel. Descansado, com moeda local no bolso, comecei a me aventurar na cidade, que se tornou a atual capital da República Socialista do Vietnã depois de vencer o Vietnã do Sul (com apoio dos EUA) na Guerra do Vietnã. Entre as principais atrações estão o lago Hoan Kiem, o Templo Ngoc Son, a Ponte Huc, o "Old Quarter" (Antigo Bairro), o Templo da Literatura, o Mausoléu de Ho Chi Minh, o Museu Nacional da História do Vietnã entre outras. Três dias são suficientes na cidade, antes de partir para novas aventuras no país.

Mausoléu de Ho Chi Minh, Hanói , Vietnã

Mausoléu de Ho Chí Minh


É onde repousa o grande líder do Vietnã, Hồ Chí Minh. Com lindos jardins, o mausoléu está localizado na Praça Ba Ðình, onde, em 2 de setembro de 1945, foi lida a Declaração da Independência, que instituiu a atual República Democrática do Vietnã.


A construção foi inspirada no Mausoléu de Lenin, em Moscou. A visita, onde o corpo do líder está intacto, embalsamado e preservado em um caixão de vidro, segue regras rígidas. A primeira delas: é proibida a entrada com roupas curtas (shorts, bermudas, minissaias, etc). Também não são permitidas câmeras, celulares ou máquinas fotográficas. Não insista. Há lugares para guardar esses objetos durante a visita. Durante os rápidos minutos passados na sala principal, onde está caixão, ninguém pode parar, nem falar. Os guardas logo pedem para que caminhe. É importante ainda lembrar que, durante uma época do ano, o local é fechado ao público para o trabalho preservação do corpo. É bom checar antes de ir até lá.

Vendedora típica pelas ruas de Hanoi, Vietnã

Old Quarter


Este lugar é, sem dúvida, a verdadeira alma de Hanói. É um emaranhado de aproximadamente 36 ruas sinuosas, quase intransitáveis, onde, em meio a motos, gente nas calçadas, se vende de tudo. A diversidade de produtos (artesanato, comida de rua pronta, carne, frango, peixe, legumes, frutas, verduras, café, roupas, sapatos, lenços, malas etc) se mistura a bares, restaurantes, agências de viagem, pequenos hotéis, escritórios. É um verdadeiro caos urbano. Confesso não ter grande vocação para me perder em multidões, mas este é um lugar fascinante e aqui comprei uma tela de um artista local, que hoje decora minha sala de estar. Uma lembrança viva e colorida como as ruas de Hanói. Ah, gostou de Hanoi e quer mais dicas? Então vai lá no portal www.oquevipelomundo.com.br. Tem dicas, vídeos e muito mais...

Obra de artista popular vietnamita

Fotos: Paulo Panayotis


Jornalista viaja com seguro viagem Universal Assistance, chip com internet ilimitada A Casa do Chip e veículo Avis.


Paulo Panayotis é jornalista profissional, ex-correspondente internacional de Tv, escritor e viaja com patrocínio e apoio Avis e Universal Assistance.


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