Halitose: especialista explica o que é, quais os tipos, causas e prevenção
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Halitose: especialista explica o que é, quais os tipos, causas e prevenção

Você provavelmente já conversou com alguém com mau hálito. E dificilmente a pessoa sabia que tem halitose. Na maioria das vezes, a pessoa não se dá conta do problema, o que dificulta a busca por solução.

De acordo com a dentista Dra. Pamela Pironi, a halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é um problema que pode afetar qualquer pessoa em qualquer idade. E pode afetar até seu relacionamento. “Trata-se de um odor desagradável que emana da boca, podendo ter diversas causas e tipos", completa. A profissional ressalta que existem dois tipos de halitose.

A Halitose fisiológica é aquela comum do dia a dia, causada pela decomposição de restos de alimentos na boca, pela diminuição da salivação durante o sono ou pelo jejum prolongado.


Já a Halitose patológica é a halitose persistente, com origem em doenças como cárie, gengivite, periodontite, faringite, amigdalite, cáseos amigdalianos, refluxo gastroesofágico, diabetes, entre outras.


O tipo de odor também pode variar. Quando a pessoa tem hálito com cheiro de fezes é preciso tomar cuidado. "Ela pode estar em proliferação de cáseos amigdalianos que se alojam nas criptas das amígdalas", destaca a dentista. As causas podem ser:

  • Higiene bucal inadequada: deixar de escovar os dentes, deixar de usar o fio dental e de fazer a higiene da língua e bochechas, pode causar acúmulo de bactérias e restos de alimentos onde podem entrar em putrefação.

  • Tabagismo: o cigarro e outros produtos de tabaco causam mau hálito e também podem provocar doenças que agravam a halitose.

  • Alimentação: alimentos como alho, cebola, café, leite e queijos podem causar mau hálito, pois suas substâncias aromáticas são eliminadas pelo pulmão liberando gases mal cheirosos. Desidratação: a falta de água no organismo pode causar diminuição da salivação, o que favorece a proliferação de bactérias na boca deixando a salivação alcalina.

  • Cáseos amigdalianos: São bolinhas brancas ou amareladas fedidas que saem das amígdalas, pois se alojam nas criptas e começam a sair constantemente pela cavidade bucal, quando a pessoa começa a conversar constantemente. E isso deixa a pessoa muito constrangida.

Para prevenir a halitose é necessário:

  • Escovar os dentes 3 vezes ao dia, e após as refeições, use o fio dental diariamente. Use enxaguantes bucais com óleos essenciais naturais e com carvão ativado.

  • Fazer a higiene da língua com limpadores específicos ou com a própria escova de dentes. E não se esqueça de limpar as bochechas com a escova, ali também juntam bactérias.

  • Manter-se hidratado, bebendo bastante água. E consumindo frutas que contenham muita água.

  • Evitar o consumo excessivo de alimentos que causam mau hálito.

  • Parar de fumar, caso seja fumante.

  • Visitar regularmente o dentista para avaliação da saúde bucal e tratamento de possíveis problemas.

Em caso de halitose persistente, é importante procurar ajuda médica (cirurgião dentista, Otorrino e Gastroenterologista, para investigar as possíveis causas e indicar o tratamento adequado. "A prevenção e o tratamento da halitose são importantes não apenas para a saúde bucal, mas também para a autoestima, seu relacionamento e qualidade de vida", finaliza.

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