Serviço recebeu 182 denúncias nos cinco primeiros meses deste ano
A central SP156, da Prefeitura de São Paulo, já atendeu 182 denúncias de racismo e LGBTQIA+fobia, nos cinco primeiros meses deste ano. O serviço, que pode ser acessado por meio do Portal de Atendimento e da Central Telefônica, além de oferecer orientação sobre os equipamentos da administração municipal, é uma importante ferramenta para denunciar casos de racismo e de preconceito contra a população LGBTQIA+.
“O importante é acolher a vítima de preconceito, realizar o atendimento e adotar as medidas que levarão a uma punição com base na lei. Os atendentes do SP 156 estão preparados para realizar esse acolhimento, sem fazer juízo de valores, a nossa função é o acolhimento e o combate à violência, ao preconceito racial e de gênero”, destacou o secretário de Inovação e Tecnologia, Juan Quirós.
O atendimento de denúncias contra o racismo começou a ser realizado pela Central 156 em abril de 2021. Já o serviço de LGBTfobia teve início um pouco depois, no mês de agosto. Neste ano foram efetuadas 94 denúncias de casos de racismo e 88 de preconceito contra integrantes do público LGBTQI+, totalizando 182 notificações até o último dia do mês passado.
Há dois serviços relacionados à raça e etnia e três referentes à LGBTQIA+fobia. O trabalho da Prefeitura é feito por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT), responsável pelo SP 156, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e as coordenadorias de Políticas para LGBTI e de Planejamento e Informação da população, ambas coordenadorias da SMDHC.
Acolhimento As equipes do SP 156 acolhem as vítimas de racismo e LGBTQIA+, e coletam os dados necessários para formalizar a denúncia, preenchendo formulários. Os dados desses documentos chegam até os responsáveis pelo setor dos Direitos Humanos da SMDHC. No caso de racismo é acionada a Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial e de LGBTfobia, a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual.
Segundo uma das integrantes da Supervisão de Operação Telefônica e Informações da SMIT, Maria Luísa Lima Teixeira, a Central SP 156 seleciona colaboradores com perfil específico para esses atendimentos.
“Os profissionais do SP 156 estão preparados para acolher as pessoas sem fazer juízo de valores. Direcionamos o mesmo grupo de operadores já habituados ao atendimento de ligações relacionadas a Direitos Humanos. Nossa função é o combate ao preconceito”, explica.
Maria Luísa destaca ainda que, além de acolher as vítimas, o importante é realizar o atendimento e adotar as medidas que levarão à uma punição com base na lei.
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