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A minha lista de sete tipos de mentirosos

Foto do escritor: Fernando JorgeFernando Jorge

Por Fernando Jorge


Fotos: SIphotography / Deposiphotos

O fruto da árvore da Verdade nutre a alma e a palavra falsa do mentiroso é a de um demônio fingindo ser santo.


Imensa, ou melhor, interminável no planeta Terra, a quantidade de pessoas mentirosas, de todos os tipos. Vou citar aqui sete desses tipos, embora eu seja o conhecedor de dezenas de outros.


(I) O mentiroso amigo falso. É o que proclama a sua amizade por nós, mas não estamos no seu coração.


(II) O mentiroso totalmente falso no amor. Ele ou ela fingem ser sinceros, porém se relacionam por causa do dinheiro, da situação econômica de um deles, ou de ambos, ou para não ficarem solteiros, ou apenas devido a atração, física, a sexualidade.


(III) O mentiroso repleto de Vaidade, que inventa elogios, recebidos por ele, a sua elegância, a sua simpatia, a sua beleza física, etc.


(IV) O mentiroso megalomaníaco. É aquele que declara ser amigo íntimo de reis, presidentes da República, artistas celebres, milionários.


(V) O mentiroso que diz ser médico, ou advogado, ou professor, ou artista, mas é apenas um malandro, um impostor que deseja dar um golpe para conseguir se apoderar de muito dinheiro.


(VI) O mentiroso político. Ele promete tudo ao povo, quando se candidata a um cargo de vereador, de deputado, de prefeito, de governador, a qualquer cargo de natureza política, mas na verdade ambiciona ser eleito por causa da sua insaciável, da sua monstruosa paixão por dinheiro.


(VII) O mentiroso hipócrita, algo semelhando ao mentiroso político. Prega a moral, a decência, enaltece os sentimentos nobres, mas só com o objetivo de causar boa impressão, de ser uma criatura dotada de todas as virtudes.


Concluo esta crônica citando as seguintes palavras da Bíblia:


“Aquele que pratica a verdade se volta para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras vêm de Deus” (Jo. 3-21)


Última observação. Apesar do sete ser considerado o número da mentira, eu mostrei a Verdade nesta crônica.



Fernando Jorge é jornalista, escritor, dicionarista e enciclopedista brasileiro. Autor de várias obras biográficas e históricas que lhe renderam alguns prêmios como o Prêmio Jabuti de 1962. É autor do livro “Eu amo os dois”, lançado pela Editora Novo Século.



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