A diferença que faz a diferença
top of page
Buscar

A diferença que faz a diferença

Por Lair Ribeiro

Imagem: Olav Ahrens Røtne / Unsplash

O objetivo deste artigo não é modificar o seu estilo de vida, mas mostrar-lhe pequenas coisas que, se feitas cons­tan­temente, podem fazer enorme diferença no seu viver.


É a constância, e não o tamanho da mudança, o que faz a diferença. Pequenos ajustes, periódicos e frequentes, são fundamentais. Às vezes, uma pequena diferença no desempenho provoca uma enorme diferença no resultado.


Veja um atleta que nas Olimpíadas bateu o recorde dos 100 metros rasos. Por muito tempo, o mundo inteiro só fala dele. O segundo colocado pode ter che­gado apenas alguns milésimos de segundo atrás, também teria sido o recordista, mas ninguém fala dele. Na Fórmula 1, no futebol, em tudo é assim: uma pequena diferença no desempenho faz uma pessoa, e não outra, ficar famosa.

Seu Cérebro: uma Máquina Fantástica

  • Pense na sua vida e na vida das pessoas de quem você gosta.

  • Pense nas pessoas bem-sucedidas e famosas que você admira.

  • Encontre cinco motivos para justificar a sua admiração por elas.

Agora, pense em você: se você acha que não pode “chegar lá”, é porque alguma coisa dentro de você está se recusando a isso. A única ferramenta que leva as pessoas ao sucesso, você também tem: é o cérebro. Então, que tal aprender a usar melhor esse seu supercomputador humano?


Quem sabe, vai mais longe!


Para dirigir melhor o seu carro, você precisa saber como ele funciona. Na vida é a mesma coisa: para pensar melhor e ter mais sucesso, é preciso entender como o cérebro funciona.


Qualquer pessoa precisa de duas pernas em perfeitas condições para andar e correr. Se uma delas estiver atrofiada, a pessoa vai mancar. Com o cérebro também acontece isso. O cérebro é com­posto de dois hemisférios: o esquerdo e o direito. De modo geral, a educação que recebemos na escola pri­vi­legia o desenvolvimento do hemisfério esquerdo, que é a parte lógica e analítica do nosso cérebro. O desen­vol­vi­mento do hemisfério direito, em que fica a intuição e a cria­ti­vidade, costuma ser deixado em segundo pla­no.


O re­sul­tado disso? As pessoas aprendem a pensar apenas com um lado do cérebro, desperdiçando a capacidade do com­putador mais poderoso do mundo.


Os hemisférios esquerdo e direito de nosso cérebro têm funções totalmente diferentes, mas são complementares. É importante não se esquecer disso. Para alguém ser bem-sucedido, seus dois hemisférios cerebrais precisam trabalhar em equilíbrio e harmonia.


Lair Ribeiro é médico cardiologista, palestrante internacional, ex-diretor da Merck Sharp & Dohme e da Ciba Geigy Corporation, nos Estados Unidos, e autor de best sellers.

bottom of page