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Theatro Municipal de SP abre as portas para almoço em salão histórico

Imagem: Fernanda Tiné/divulgação

A pandemia trouxe imensas dificuldades, mas também algumas doses de reinvenção. Com a falta de espetáculos, o Theatro Municipal de SP resolveu abrir as portas de seu salão histórico para almoço, junto ao time do Bar dos Arcos, que ocupa o subsolo. O lugar é um colírio para os olhos, um deleite para o estômago e um bálsamo para os dias difíceis que estamos atravessando.


Com 110 m², o Salão Dourado fica no térreo e antes era ocupado pelo restaurante Santinho, que dominava a área gastronômica de espaços culturais da cidade.


Assim como tudo no Theatro Municipal de SP, chama a atenção pelas ornamentações impecáveis que o rodeiam, do teto ao piso. O pé direito altíssimo revela uma porção de afrescos, pintados à mão em meados de 1911. As janelas enormes são belos vitrais.


Mas nem só de clássicos vive o edifício. Há alguns toques de modernidade presentes na decoração, como o balcão, o espelho e as mesas espelhadas, assinadas pelos designers brasileiros Irmãos Campana, renomados internacionalmente. As mesas refletem os detalhes do cenário artístico ao redor.


A iniciativa de reocupar o local partiu do empresário Facundo Guerra, figurinha conhecida na cidade pela qualidade dos empreendimentos que comanda. Em 2019, ele transformou o porão do Theatro Municipal, até então um segredo bem guardado do edifício, em um bar daqueles que todo mundo quer ir, seja para espiar ou bebericar com os amigos.

Imagem: Fernanda Tiné/divulgação

Agora o Salão Dourado abre para almoço, de segunda a sábado, do meio dia às 15h30, com pratos executivos por R$ 39. As opções se baseiam em itens do dia a dia, como pede o famoso PF (prato feito), mas com toques gourmet.


O menu tem itens como arroz de costelinha com farofa da casa, ovo caipira frito e salada de couve (R$ 34); e nhoque levemente tostado na manteiga, servido com fonduta de queijo de cabra, romã e manjericão (R$ 46).


Para os dias mais quentes, há pratos para serem consumidos frios. É o caso da sopa fria de beterraba: com creme azedo, castanha de caju e coentro (R$ 35); e do rosbife da casa, servido com salada de feijão (R$ 29). Essa foi a minha pedida, e posso dizer que estava fresco, leve e delicioso. Pelo tamanho da minha fome, achei bem servido e não vi necessidade de consumir mais nada.


Os vegetarianos podem pedir tanto o nhoque e a sopa quanto o baião veggie, acompanhado de queijo coalho tostado, farofa de casa e molho lambão (R$ 39). Já os veganos contam com o bolinho de grão de bico com especiarias, arroz branco, feijão preto, farofa da casa e salada de couve (R$ 39).


Salão Dourado 

Theatro Municipal de São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, s/n 

Segunda, das 12h às 15h30

Terça a sábado, das 12h às 22h (entrada até 21h)

Entrada por ordem de chegada

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