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Sucesso de público e crítica, "Brilho Eterno", com Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller, reestreia no Teatro Bravos

Foto do escritor: Redação JBARedação JBA

Dirigida e idealizada por Jorge Farjalla, a peça teve temporadas esgotadas em 2022 e venceu quatro prêmios, incluindo o Bibi Ferreira de melhor espetáculo. Ingressos já estão à venda no sympla.com.br e na bilheteria


Foto: Priscila Prade
Foto: Priscila Prade

O papel cada vez mais essencial das relações humanas, sobretudo no mundo pós-pandemia, reflete-se em Brilho Eterno, espetáculo com idealização, direção e encenação de Jorge Farjalla e os atores Reynaldo Gianecchini, Tainá Müller, Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian no elenco.


A montagem, que estreou em 2022 com grande sucesso de público e crítica, voltou em cartaz no Teatro Bravos, com apresentações às sextas, às 21h, aos sábados, às 17h e às 21h, e aos domingos, às 18h. Os ingressos já estão disponíveis em www.sympla.com.br e na bilheteria do Teatro.


O trabalho é livremente inspirado no filme “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” (2004), escrito por Charlie Kaufman, dirigido por Michel Gondry e estrelado por Jim Carrey e Kate Winslet. A nova temporada do espetáculo celebra os 21 anos desse longa-metragem vencedor do Oscar de melhores roteiro original e atriz. Recentemente, a obra ganhou uma outra homenagem da cantora estadunidense Ariana Grande, que lançou o videoclipe para a canção ”We Can’t Be Friends (Wait For Your Love)” inspirado no drama.


Brilho Eterno também festeja a parceria entre Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller, iniciada com a série “Bom Dia Verônica”, que é sucesso na Netflix. A encenação ainda consolida o encontro artístico entre Farjalla e Gianecchini, que também co-produz a montagem, ao lado de Marco Griesi (Palco 7 Produções) e Daniella Griesi (Solo Entretenimento) como produtores associados.


Uma nova história



Com dramaturgia de André Magalhães e do próprio Farjalla, Brilho Eterno não conta no palco a história já vista nas telas. A peça questiona, de maneira lúdica e por muitas vezes cômica, o quanto as pessoas se mostram dispostas a viver situações de sofrimento por amor durante a vida.


Na trama, Jesse e Celine sentem a necessidade um do outro, de maneiras e intensidades diferentes. Com a detecção de uma incompatibilidade, a necessidade continua sendo o mote da relação do casal, mas não a do amor dependente, cinematográfico e de últimos capítulos. Que o amor gera sofrimento todos sabemos, ao menos aqueles que já amaram, de fato. O quanto as pessoas estão disponíveis a assumir esses momentos de sofrimento durante a vida?


Para Reynaldo Gianecchini, o espetáculo presta uma homenagem ao filme e a seus fãs, mas, ao propor uma nova trama atualizada e contada de maneira leve de forma não linear - variando entre presente, passado e alucinação -, permite que cada espectador “monte seu quebra-cabeças”, encontrando outros significados a partir das próprias experiências.


Tainá Müller ressalta que, por tudo isso, alguns temas da obra original, ainda que tenham marcado o imaginário de uma geração, hoje podem ser discutidos de outra forma, especialmente a representatividade feminina. Para tanto, a peça investe em uma abordagem mais contemporânea e equilibrada entre os protagonistas.


Jorge Farjalla acrescenta: “Joel e Clementine, personagens originais, servem como referência e espelho para Jesse (Reynaldo Gianecchini) e Celine (Tainá Müller), porque ambos são fascinados pelo filme. Mas a partir daí criamos um novo texto que obviamente traz elementos e o fio condutor do original, mas com outros personagens e situações em torno dos protagonistas”.


Sinopse


Jesse e Celine sentem a necessidade um do outro, de maneiras e intensidades diferentes. Com a detecção de uma incompatibilidade, a necessidade continua sendo o mote da relação do casal, mas não a do amor dependente, cinematográfico e de últimos capítulos. Que o amor gera sofrimento todos sabemos, ao menos aqueles que já amaram, de fato. O quanto as pessoas estão disponíveis a assumir esses momentos de sofrimento durante a vida? Isso é o que nos questiona “Brilho Eterno” de maneira lúdica, mas não leve de efeitos colaterais.


Brilho Eterno

Temporada: Até 23 de fevereiro

Horários: sextas, às 21h; sábados, às 17h e às 21h; e aos domingos, às 18h

Teatro Bravos - Rua Coropé, 88 – Pinheiros

Ingressos:

Plateia Premium - R$180 (inteira) e R$90 (meia-entrada)

Plateia Inferior - R$120 (inteira) e R$60 (meia-entrada)

Mezanino - R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)

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