Por Roberto Maia
A Seleção Brasileira feminina iniciou sua jornada na Copa do Mundo com uma vitória expressiva contra o Panamá, em Adelaide, na Austrália. No primeiro jogo do Grupo F, realizado na segunda-feira, as brasileiras mostraram sua força e talento em campo, vencendo por 4 a 0. O destaque da partida foi Ary Borges. A atacante marcou três gols e ainda contribuiu com uma assistência para outro.
A vitória contra o Panamá manteve o histórico de sucesso da Seleção Brasileira na primeira rodada de Mundiais. Em todas as nove edições da Copa do Mundo Feminina, as brasileiras conquistaram vitórias na rodada de abertura. A maior goleada ocorreu no Mundial de 1999, quando o Brasil venceu o México por 7 a 1.
Pia Sundhage, a treinadora da equipe, tem trabalhado intensamente para desenvolver um estilo de jogo mais confiante e eficiente. Os últimos resultados alcançados pelas jogadoras têm reforçado a crença da técnica em uma equipe capaz de alcançar voos altos na competição. Sob o seu comando, a equipe se mostra unida e confiante. Parece estar pronta para enfrentar qualquer desafio.
O que vemos atualmente é um grupo de jogadoras e comissão técnica determinado a fazer história e buscar o título tão almejado na nona edição da Copa do Mundo Feminina. A mistura entre gerações de jogadoras, com destaque para a experiência de Marta e o ímpeto das mais jovens, é uma das principais armas para alcançar o tão almejado objetivo.
Marta, que disputa a sua sexta Copa do Mundo, começou no banco de reservas. Algo inédito em sua vitoriosa carreira. Ela foi a campo somente aos 29 minutos do segundo tempo, substituindo a artilheira do jogo, Ary Borges. Eleita melhor do mundo por seis vezes pela FIFA, a brasileira disputou os Mundiais de 2003, 2007, 2011 e 2015 e 2019 sem nunca ter conquistado o título.
Com a vitória na primeira rodada, o Brasil lidera o Grupo F com três pontos. O próximo desafio da Seleção Brasileira Feminina será contra a França no próximo sábado. Essa partida pode definir a classificação antecipada para a próxima fase, e as brasileiras estarão em busca de uma revanche, já que a França eliminou o Brasil na Copa do Mundo de 2019.
O futuro parece promissor. E a torcida brasileira espera celebrar outras rumo à conquista do Mundial disputado na Austrália e Nova Zelândia.
Roberto Maia é jornalista e cronista esportivo. Iniciou a carreira como repórter esportivo, mas também dedica-se a editoria de turismo, com passagens por jornais como MetroNews, Folha de São Paulo, O Dia, dentre outros. Atualmente é editor da revista Qual Viagem e portal Travelpedia.
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