Quem pode opinar sobre isto, melhor do que eu, é o mestre Heródoto Barbeiro
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Quem pode opinar sobre isto, melhor do que eu, é o mestre Heródoto Barbeiro

Por Fernando Jorge

Crédito: Antonio Clemente Chahestian

Considero Heródoto Barbeiro, inteligentíssimo professor, escritor e jornalista, o maior conhecedor, em nosso país, das veredas escuras da política internacional e nacional.


Aconselho a TV Globo a contratar o mestre Heródoto Barbeiro para tecer comentários no Jornal Nacional, dirigido por William Bonner. Se fizer isto, aumentará o número dos seus telespectadores.


Vou aqui, nesta minha crônica, atrever-me a dar a minha opinião sobre os governos da Rússia, da China e dos Estados Unidos. Não sei se Heródoto Barbeiro concordará comigo. Concorde ou não, a minha admiração por ele permanecerá a mesma, firme, sólida, intacta.


No meu entender não existe, hoje, um choque, um conflito entre a Esquerda e a Direita, entre os regimes capitalista e comunista, e sim um choque, um conflito de natureza econômica.


Na China, por exemplo, só o governo é comunista, porque a sociedade, nesse país, é capitalista. O chinês, hoje, pode ser imensamente rico, ter milhões em bancos.


Putin, comandando a Rússia, quer que o seu país fique tão rico como a China. Esta se tornou uma potência industrial, os produtos chineses, baratíssimos, estão a venda em toda parte.


Como a China se transformou numa grande potência industrial, os Estados Unidos se sentem ameaçados por ela, o governo americano não quer, de maneira alguma, que o dinheiro chinês suplante o dólar...


Por que o Putin mandou invadir a Ucrânia? Simples. É porque a Rússia quer o dinheiro da Ucrânia, país industrializado, pró Ocidente.


Conclusão, a guerra hoje é econômica, mas quem pode opinar, sobre isto, melhor do que eu, é o mestre Heródoto Barbeiro.



Fernando Jorge é jornalista, escritor, dicionarista e enciclopedista brasileiro. Autor de várias obras biográficas e históricas que lhe renderam alguns prêmios como o Prêmio Jabuti de 1962. É autor do livro “Eu amo os dois”, lançado pela Editora Novo Século.

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