Pré-natal é importante para a mãe e o bebê
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Pré-natal é importante para a mãe e o bebê

Por Rede D'Or

Imagem: Freepik

O acompanhamento médico durante a gravidez auxilia na prevenção e tratamento precoce de eventuais doenças da gestante e de seu filho.


Esse cuidado ao longo da gravidez, chamado de pré-natal, promove mais tranquilidade e segurança às famílias.


“Nenhuma outra ação é tão impactante na redução de mortalidade materna e neonatal”, afirma Bruno Alencar, ginecologista e obstetra da Rede D’Or São Luiz e diretor da maternidade Perinatal (RJ). “O pré-natal realizado corretamente também identifica distúrbios ou malformações fetais, várias delas tratáveis hoje em dia com modernas tecnologias disponíveis”, completa o médico.


Entre algumas doenças muito associadas a desfechos negativos na gravidez (inclusive aborto espontâneo), estão a hipertensão arterial, a diabetes gestacional e as trombofilias (predisposição à trombose, ou entupimento de veias), todas rastreáveis e tratáveis quando identificadas precocemente.


Além disso, as visitas ao médico servem para esclarecer dúvidas e obter orientações gerais a respeito de alimentação (ou suplementação, em alguns casos), atividades físicas indicadas e aquelas não recomendadas para a gestante.

Regularidade das consultas e exames recomendados


A gestação é um momento tão especial que pode, e deve, ser compartilhado com familiares. Se a paciente desejar, eles participam das visitas ao obstetra.


A periodicidade das consultas deve ser mensal até o sétimo mês de gravidez, se tudo correr dentro do esperado.


No oitavo mês, recomendam-se visitas quinzenais ao especialista e, a partir daí, as consultas precisam ser semanais, até o parto.


Durante as idas rotineiras ao consultório, são avaliados o peso da paciente, as batidas do coração do feto e a pressão arterial da mãe. São solicitados diversos exames laboratoriais e de imagem.


Inicialmente, os exames básicos incluem sangue, urina, fezes, ultrassom e exames ginecológicos.


Os exames de sangue possuem um escopo amplo. O hemograma avalia, por exemplo, células de defesa, a possível existência de anemia, entre outros. A identificação do tipo sanguíneo possibilita saber se há incompatibilidade sanguínea da mãe e do feto, o que requer providências. Também há a verificação do nível de glicose, para diagnóstico de diabetes gestacional.


Nas amostras de sangue também são detectadas doenças infectocontagiosas como sífilis, hepatite, rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus e HIV.

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