Uma das maiores áreas verdes da cidade e cartão-postal de São Paulo, o Parque do Ibirapuera quer se tornar o parque mais sustentável da América Latina até 2025. Para alcançar o objetivo, uma das principais estratégias da Urbia, concessionária gestora do local, é mudar o destino do lixo gerado no parque, zerando os resíduos enviados para aterros sanitários nos próximos três anos.
O plano de gestão de resíduos faz parte do Eco 360, o maior projeto de responsabilidade ambiental realizado no parque. “Nosso objetivo é que, até 2025 sirva de exemplo para outros parques de todo o Brasil”, diz Samuel Lloyd, diretor da Urbia, que administra também outros sete parques na capital paulista.
Desde agosto de 2022, quando o parque completou 68 anos, a frente Lixo Zero conta com a parceria da Braskem para impulsionar as ações que vinham sendo implementadas pela Urbia desde 2020, com foco em estimular o público a descartar corretamente os resíduos e viabilizar a reciclagem.
Para engajar os frequentadores na jornada rumo ao aterro zero, as 500 lixeiras disponíveis no Ibirapuera estão sendo repaginadas com informações claras sobre a correta disposição de resíduos (recicláveis ou orgânicos) que podem ser descartados em cada uma.
Também foram instalados coletores analógicos e digitais, com sistema de cashback, para motivar a população a fazer o descarte consciente do plástico. Os coletores digitais funcionam com um sistema em que, a cada descarte, a pessoa ganha pontos, que podem ser trocados por benefícios como descontos nos restaurantes do parque. Depois de recolhidos, o lixo orgânico vai para compostagem e os resíduos recicláveis são encaminhados para uma central, que funciona dentro do próprio Ibirapuera. O objetivo da estação é fazer a triagem e otimizar a reciclagem.
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