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Foto do escritorRedação JBA

Placas da Memória Paulistana resgatam a história cidade

Desde 2019, a cidade de São Paulo passou a contar com o projeto Inventário Memória Paulistana, que identifica lugares referenciais para a memória dos diversos grupos sociais da cidade. A identificação dos locais é feita por meio de placas azuis onde as pessoas encontram um título e uma pequena explicação da memória daquele local.


Acontecimentos, prédios históricos e pessoas são destacados no disco azul. Há, por exemplo, uma que marca o cruzamento das avenidas Ipiranga e São João, cantado por Caetano Veloso, outra que destaca o prédio do primeiro cinema da Lapa (zona oeste) ou a que indica a última morada do cantor Raul Seixas, na rua Frei Caneca (região central).


A ação é uma iniciativa do do DPH (Departamento de Patrimônio Histórico) da Secretaria Municipal da Cultura. Com as mudanças pelas quais a cidade passou ao longo dos anos, por vezes é difícil passar por determinados lugares e fazer uma leitura da importância daquele ponto para a história da capital. Foi a partir deste diagnóstico que o projeto nasceu no DPH.


Desta maneira, o departamento visa trazer ao público uma narrativa daquela cidade que muitas vezes pode não ser lembrada. Através das placas, cria-se uma relevância para a memória e identidade da cidade. Isso porque elas contam sobre festas, rituais, ofícios, linguagens artísticas, paisagens, entre outros elementos que são a base de São Paulo.


Até o final do primeiro semestre de 2021 devem ser retomadas as instalações das placas do Memória Paulistana. O trabalho, afirma, depende da conclusão do processo licitatório para a produção das placas.

O departamento já tem mapeados 466 lugares e fatos históricos da cidade que receberão a identificação. Desses, 150 já têm placas, que começaram a ser instaladas em 2019. A meta é concluir o trabalho ainda este ano. Paralelamente, são feitos novos levantamentos de memórias.


Não há uma determinação de quantos locais da cidade devem receber placas. Ele compara São Paulo com o Rio de Janeiro e Londres, que, segundo Fuser, têm 250 e 900 lugares identificados, respectivamente.


Quem quiser descobrir mais sobre esses locais, basta acessar a página do Patrimônio Cultural no Geosampa e aproveitar a chance de fazer um passeio virtual pelos pontos.

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