No dia 3 de abril, o Parque Tenente Siqueira Campos, mais conhecido como Trianon, completou 132 anos. Para celebrar, o Consórcio Borboletas – do qual fazem parte a Farah Service e a Cidade Matarazzo – prepararam uma comemoração com muita diversão e informação para os paulistanos.
A programação está dividida ao longo dos dias 6 e 7 de abril no Parque Trianon e na Praça Alexandre de Gusmão, com a expectativa de público em torno de 10 mil pessoas no final de semana para o evento.
A comemoração de aniversário é inteiramente gratuita e contempla rodas de conversa, oficinas de bordados, escultura e fotografia, palestras, atividades infantis, distribuição de sementes na porta do Parque Trianon, trocas de livros, feira de adoção de cães e gatos, entre muitas outras.
A cerimônia de abertura acontece no sábado (6), às 9h da manhã, com a presença de autoridades e plantio de um espécime arbóreo da Mata Atlântica
Comemoração 132 anos – Parque Tenente Siqueira Campos (Trianon)
Data: 6 e 7 de abril
Local: Parque Trianon e Praça Alexandre de Gusmão: Avenida Paulista, s/n - Bela Vista, São Paulo - SP
Horário: das 9:00 às 17:00h
Sobre o Parque Tenente Siqueira Campos
O Parque Tenente Siqueira Campos, mais conhecido como Parque Trianon, foi fundado em 1892, durante o governo de Delfim Moreira, na cidade de São Paulo, Brasil. Ele surgiu a partir da doação de uma área de terra para a prefeitura da cidade pelo médico Dr. Frederico Steidel.
Essa área, originalmente uma chácara, foi transformada em um parque público com o objetivo de proporcionar lazer e contato com a natureza aos cidadãos de São Paulo. O parque recebeu o nome de Trianon em homenagem a um palácio em Versalhes, na França. Em 1931, o parque foi rebatizado com o nome atual, em homenagem ao tenente Siqueira Campos, líder tenentista morto durante a Revolução Constitucionalista de 1932.
O Parque Trianon é acessível, incluindo equipamentos de ginástica, sanitários e rampa de acesso. Destaque para playgrounds e a Trilha do Fauno, nome inspirado na obra do escultor Victor Brecheret. O parque é histórico, com árvores centenárias e obras de arte notáveis, como "Fauno", de Brecheret, e "Aretusa", de Francisco Leopoldo Silva.
É um remanescente da Mata Atlântica original e um dos parques centrais mais estudados da cidade. No local onde agora está o MASP, havia um belvedere conhecido como Trianon, construído nos anos 1910. Nas décadas de 1920 e 1930, o parque e o belvedere eram símbolos da elite paulistana. O projeto do parque incluiu paisagistas como Paul Villon e Barry Parker.
A vegetação inclui bosques diversos, áreas ajardinadas e horta, com destaque para espécies como abacateiro, aroeira-mansa, eucalipto e ipê-de-el-salvador. O parque abriga 73 espécies vasculares, incluindo o pau-brasil e o pinheiro-do-paraná, ameaçados de extinção.
Em relação à fauna, são observadas 34 espécies de aves comuns em áreas abertas e bosques da cidade, como gavião-carijó, beija-flor-de-peito-azul e tico-tico. Também há 8 espécies de borboletas na área.
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