Por Coronel Camilo
No artigo de hoje, quero abordar um tema que vai nos afetar nos próximos 4 anos, mas que nos acompanha ao longo da vida: a liderança.
Desde pequenos, conhecemos e atendemos às orientações dos nossos pais; depois, na escola, o dos professores até chegarmos ao emprego e termos que obedecer a ordens dos chefes. Bem cedo vamos aprendendo como agir e vamos conhecendo os tipos de líderes.
Em casa, nos mostram como é crucial e eficiente a comunicação clara para evitar mal-entendidos e manter todos alinhados aos objetivos organizacionais - se não seguirmos as regras o “chinelo canta”, como diriam os antigos! Na empresa não é diferente, aqueles que não se comprometem, que não vestem a camisa, normalmente são dispensados.
Na escola e na faculdade, professores lidam com vários tipos de gerações, como os Baby Boomers, Geração X, Z, Millennials, e precisam entender e harmonizar as diferentes habilidades e valores. Entender cada um, respeitar as suas individualidades é fundamental. No trabalho não é diferente, desafios complexos e multifacetados devido às rápidas mudanças no ambiente corporativo, social e tecnológico.
Visto isso, em tempos acirrados de pleito eleitoral, nos deparamos com questões que são básicas, como por exemplo, os líderes têm de desenvolver habilidades e abordagens diferenciadas para entender as expectativas e conduzir suas equipes de maneira eficaz.
Uma cidade de 12 milhões de habitantes como São Paulo, tem que ter um gestor que demonstre relações de confiança com os munícipes, colaboradores para manter o engajamento. Tem que gostar de gente, de se preocupar com o próximo e não consigo mesmo.
Aqui, na Subprefeitura Sé, onde passam por dia 2 milhões de pessoas e residem outros 430 mil, nos deparamos com as mais diferentes questões. Desde um buraco na calçada, a uma poda de árvore ou uma luz apagada, mas temos que resolver de forma rápida e eficaz. Para isso, conto com uma equipe muito engajada e determinada a mostrar os resultados para a população.
Na Prefeitura não é diferente, as cobranças são diárias, e se não soubermos para onde queremos ir, ninguém nos seguirá. Temos que ter a clareza para comunicar as ações, dar ordens, pedir auxílio, focar em estratégias e ter o compromisso com práticas que beneficiem a sociedade e o meio ambiente, buscando o bem-estar de todos com padrões morais e éticos em todas as decisões.
Não digo que é fácil cuidar de pessoas, mas temos que ser mais empáticos, ouvir as pessoas, para entender as suas reais necessidades, as suas dores. Vender ilusão, como zerar a criminalidade ou acabar com os congestionamentos é literalmente iludir as pessoas.
Gostaria de deixar uma sugestão agora para esse período de eleições municipais, para prefeito e vereadores: fique de olho no que pensam os candidatos e avalie bem as suas propostas, se são factíveis, e principalmente se agregarão valor à vida das pessoas.
Coronel Camilo é formado em Administração de Empresas pelo Mackenzie, com bacharelado em Direito pela Universidade Cruzeiro do Sul e pós-graduado em Gestão de Tecnologia da Informação pela FIAP e em Gestão de Segurança Pública pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.
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