Obesidade Infantil: SPSP alerta para cuidados importantes em período de quarentena
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Obesidade Infantil: SPSP alerta para cuidados importantes em período de quarentena

Com as crianças em casa em tempo integral a SPSP alerta para cuidados importantes em relação a alimentação.


Nesse período em que as crianças estão em casa em tempo integral é preciso um cuidado especial em relação à alimentação. Com o confinamento, as crianças acabam se exercitando menos e o consumo de produtos industrializados também pode aumentar. Isso poderia nos levar a um número ainda mais elevado de casos de obesidade infantil pós pandemia. O presidente do Depto. de Nutrição da Sociedade de Pediatria de São Paulo, Dr. Rubens Feferbaum adverte que essa condição é na verdade uma oportunidade para pais, cuidadores e ensino escolar à distância de incentivá-las a terem um maior contato com os alimentos, visando a formação e manutenção de bons hábitos.


"A criança pode participar do processo da elaboração das refeições, desde a higienização até o preparo final – atividades que podem ser realizadas por diferentes faixas etárias, sob a coordenação de um adulto e que incentivam práticas alimentares mais saudáveis", diz o pediatra. 


Dicas para alimentação saudável:

  • incentivar o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais, tubérculos, leguminosas, carnes, ovos e leite;

  • hidratar-se adequadamente: aumentar o consumo de água;

  • quando possível, permitir e ajudar a criança a montar o seu prato de forma atrativa e colorida com diferentes tipos de alimentos;

  • comer com regularidade em horários estabelecidos e com atenção, isto é, devagar e saboreando os alimentos e preparações;

  • comer com calma em horários e ambiente apropriados em conjunto com os demais membros da família, isento de distrações;

  • evitar realizar refeições na presença de telinhas (ou telões!), como televisão, computador, celular, tablet;

  • evitar lanchinhos ou beliscar entre as refeições.

O que não deve ser feito:

  • obrigar ou forçar a criança a comer, o que pode gerar conflitos;

  • “chantagear” a criança. Exemplo: “se comer todo o legume, vai ganhar a sobremesa”;

  • substituir o alimento recusado por outro de preferência da criança;

  • desistir de oferecer o alimento após poucas tentativas;

  • substituir a refeição por pães, biscoitos, leite, em caso de inapetência;

  • obrigar o filho a terminar o prato quando ele não quer mais ou não permitir que ele repita algo, quando pede mais.

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