Por Fernando Jorge

Recebi da minha leitora Adelina Carmem Simões uma carta com estas palavras:
“Após ler o seu livro Água da fonte, cuja oitava edição foi lançada pela editora Novo Século, no qual o senhor mostra ter opiniões firmes, eu pergunto: o que Fernando Jorge faria, se fosse eleito governador de São Paulo?”
Respondo, prezada Adelina, não sou político e jamais seria candidato a qualquer cargo público. Entretanto, se eu fosse eleito governador de São Paulo, iria logo, imediatamente, tomar uma providência para tornar São Paulo mais respirável, menos quente, mais chuvoso. E a prezada leitora perguntará:
– Como? De que maneira?
Aí vai a minha resposta. Eu me transformaria num líder ecológico, mandaria plantar milhões de mudas de árvores em todo estado de São Paulo. Assim procedendo, mudaria o clima de São Paulo.
A minha leitora indagará:
– Por quê?
Respondo, porque as árvores soltam oxigênio. Este oxigênio sobe, alcança o céu e vira nuvem. E a nuvem escurece, vira chuva, faz chover. Consequência, o ambiente fica mais frio, o ar mais respirável, o calor diminui.
Heródoto Barbeiro, grande jornalista, ficaria ao meu lado, dando-me apoio total, irrestrito.

Fernando Jorge é jornalista, escritor, dicionarista e enciclopedista brasileiro. Autor de várias obras biográficas e históricas que lhe renderam alguns prêmios como o Prêmio Jabuti de 1962. É autor do livro “Eu amo os dois”, lançado pela Editora Novo Século.
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