Por Paiva Netto
Volvendo os olhos para o nosso país, repleto de descendentes de imigrantes e, também, de migrantes esperançosos de que finalmente sejam integrados no melhor do seu tecido social, confirma-se a evidência de que possui um dos mais extraordinários povos do orbe, e com características privilegiadas, em virtude de sua fantástica miscigenação. Ele é uma grei... globalizante...
O racismo é antivital
A respeito da miscigenação no Brasil escreveu o filósofo e sociólogo italiano Pietro Ubaldi (1886-1972):
— O Brasil é a terra clássica das fusões de raças, é o “melting pot” em que tudo se mistura. E sabemos que a natureza se regenera na fusão de tipos diversos, ao passo que o princípio racista isolacionista é antivital. (...) Por isso, o Brasil, com este seu universalismo (...), está apto a ser o berço de uma nova civilização, cujo primordial caráter será a universalidade (...). O Brasil, tão jovem, se acha mais adiantado do que a Europa (...) numa ideia mais vasta de nacionalidade cosmopolita, em que todas as nacionalidades se fundem sob o mesmo céu. Por este motivo, o Brasil é mais apto do que a velha Europa para realizar uma ideia unitária, que é a ideia do futuro, uma unidade livre, constituída não de satélites submetidos à força, mas de fusão demográfica, a única que resiste no tempo e que forma os povos novos (Revista BOA VONTADE no 4, outubro de 1956).
(O destaque é meu.)
Na década de 1950, Ubaldi, analisando os planos de trabalho da Legião da Boa Vontade, concluiu:
— A Legião da Boa Vontade, LBV, é um movimento novo na História da humanidade. Colocará o Brasil na vanguarda do mundo.
José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista e poeta. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter). Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade. Saiba mais em www.paivanetto.com/livros.
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