top of page
Buscar
Foto do escritorRedação JBA

I Mostra Internacional de Economia Criativa acontece de 13 de março a 11 de abril

Entre os destaques da programação estão a oficina de colagem e meditação com Pris Lo ‘ e a exibição do espetáculo ‘Genderless – Um Corpo Fora da Lei’,

Com o objetivo de democratizar e valorizar a Economia Criativa, a I Mostra Internacional de Economia Criativa apresentará profissionais, iniciativas e oficinas de diversos segmentos da área, em um evento online, durante 30 dias seguidos, de acesso livre, gratuito e irrestrito, de 13 de março a 11 de abril de 2021. A programação completa está no site: profissoeseconomiacriativa.com.br


Evento conta com parcerias nacionais e internacionais e participação de profissionais residentes em variados locais do Brasil e do mundo. Durante a Mostra, o público terá contato com 4 segmentos da Economia Criativa por meio de 15 painéis de debates, 15 lives/oficinas artísticas e 30 atividades gravadas. Haverá, também, uma programação paralela de podcasts, publicação de vídeo final com os resultados obtidos, disponibilização de um report bilíngue para download gratuito.


A expectativa é que programação gere renda direta para, no mínimo, 60 profissionais, entre artistas, gestores e técnicos; amplie o alcance dos produtos e serviços destes convidados, contribuindo para o legado do evento, além de despertar a atenção para a importância da Economia Criativa para um público de pelo menos 6.000 pessoas nos 30 dias de evento.


Serão promovidas medidas de acessibilidade para garantir a distribuição do conteúdo a pessoas com deficiência auditiva e visual, como intérprete de libras, audiodescrição e transcrição acessível. Também haverá diversidade de gênero, etnia e necessidades especiais entre os participantes da programação da Mostra.


“A realização das atividades em meio digital reforça a importância da Economia Criativa, já que comunicação e tecnologia se encontram nas atividades desse segmento da economia. Mudanças socioculturais já vinham sendo sentidas nos últimos anos e agora se potencializou com a pandemia da Covid-19, avançando a digitalização e investimento em inovação deste mercado”, contam Leonardo Cássio e Thais Polimeni, idealizadores da Mostra.


Diante desse cenário, a Cult Cultura, empresa de Leonardo e Thais, tem investido em produtos para formação de novos profissionais da Economia Criativa, como por exemplo, a iniciativa “Profissões da Economia Criativa”, que produz conteúdo em texto, websérie, podcast e livro sobre profissões não-convencionais. Já foram produzidas e publicadas 3 temporadas da websérie “Profissões da Economia Criativa”, para as quais foram entrevistados 38 profissionais, em episódios de cerca de 15 minutos.


O podcast homônimo está em sua segunda temporada, com pílulas sobre Economia Criativa. O site profissoeseconomiacriativa.com.br oferece conteúdo gratuito e acesso ao download da primeira edição do e-book “Profissões da Economia Criativa”. Foram distribuídos 500 exemplares do livro físico para escolas públicas e ONGs situadas no estado de São Paulo e já foram realizadas lives e workshops para aproximar os jovens do tema.


Ao final do evento será lançado um report com o resultado do conteúdo apresentado com temas como: o atual cenário da Economia Criativa no mundo, pelo olhar de quem faz; as propostas para o desenvolvimento da área, sugeridas por profissionais de mercado; as expectativas para o futuro da indústria criativa; além de análises de especialistas. Todos esses textos serão compilados em pdf para download gratuito, em português e inglês.


Por que falar sobre Economia Criativa?

De 2015 a 2017, de acordo com o Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, publicado em fevereiro de 2019 pela Firjan SENAI, houve uma contração de 1,0% na economia brasileira como um todo. Na contramão dessa estatística, nesse mesmo período, os estabelecimentos criativos tiveram uma expansão de 2,5%.


“Economia Criativa” é um termo relativamente novo, cunhado em 2001 pelo britânico John Howkins, no livro “Economia Criativa: Como Ganhar Dinheiro com Ideias Criativas”. Apesar do nascimento tão recente, o estudo desse setor tem sido realizado há mais tempo, com a primeira referência datada de 1983, quando a então primeira-ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher, publicou um relatório reconhecendo a importância das áreas ligadas à tecnologia e criatividade para o crescimento econômico do Reino Unido.


Considera-se “Economia Criativa” as áreas profissionais que se utilizam da criatividade como insumo básico para produção e geração de renda. Seguindo os conceitos do Sebrae, a Economia Criativa é segmentada em quatro tópicos: Consumo, Mídias, Cultura e Tecnologia.


Em 2017 o PIB Criativo representou 2,61% de toda a riqueza gerada em território nacional, totalizando R$171,5 bilhões – montante semelhante à soma de quatro das maiores instituições financeiras globais (American Express, J. P. Morgan, Axa e Goldman Sachs). Mesmo apresentando cifras tão expressivas, o termo “Economia Criativa” é pouco comentado no Brasil, razão pela qual faz-se necessário um evento de democratização do termo com o objetivo de profissionalizar os segmentos desta área e ampliar as possibilidades de geração de renda dos trabalhadores do setor.


Sobre a Cult Cultura

Criadora de conteúdo do Grupo Carbono 60, completou 10 anos em novembro de 2019. Iniciou as atividades na área de projetos culturais na Incubadora de Empresas da Universidade Mackenzie, sendo a primeira startup cultural da Instituição.


Com experiência em diversas áreas da cultura, a Cult Cultura produz conteúdo em texto, vídeo e áudio para projetos próprios e de clientes, como o Goethe-Institut. Para 2020, além da estreia da terceira temporada da websérie Profissões da Economia Criativa, também irá lançar o podcast “As Minas Gerais”, com foco em equidade de gênero; o espetáculo “Um Sonho de Herói”, voltado para o público infantil; e o livro “Latíbulo: Escrever é Terapia. Publicar é Coragem”, com contos e crônicas de Leonardo Cássio e Thais Polimeni.


Este projeto é contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Comments


bottom of page