Eu e o Heródoto Barbeiro somos dois jornalistas muito perigosos
top of page
Buscar

Eu e o Heródoto Barbeiro somos dois jornalistas muito perigosos

Por Fernando Jorge


Sim, é a pura verdade, eu e o Heródoto Barbeiro somos dois jornalistas muito perigosos. Mas por qual motivo? É porque eu e ele apelamos para a violência? Por que temos línguas ferinas? É porque difamamos as pessoas? Nada disso, eu e o Heródoto Barbeiro somos dois jornalistas muito perigosos por uma simples razão. É esta: não mentimos, a senhora Verdade nos guia, ilumina os nossos caminhos com a sua luz pura, resplandecente, capaz de eliminar, de maneira rápida, as trevas da bruxa Mentira.


O amor de Heródoto Barbeiro pela senhora Verdade o levou a se formar em História pela Universidade de São Paulo, tornando-se professor de História. Ele conhece profundamente a história do Brasil e a de todos os países das Américas. Se tivéssemos, aqui em nosso país, homens públicos com a cultura, a inteligência, o caráter, o patriotismo de Heródoto Barbeiro, o Brasil não teria, hoje, tantos políticos safados, ignorantes, débeis mentais...


O amor que Heródoto nutre pela Verdade me inspirou a escrever o romance satírico O grande líder, já na sétima edição, onde descrevo a vida de um político canalha, chamado Piranha da Fonseca Albuquerque. Serviu-me de modelo um famoso político ladrão.


O amor que Heródoto nutre pela Verdade, impeliu-me a escrever o livro Vida e obra do plagiário Paulo Francis – O mergulho da ignorância no poço da estupidez. Livro já na terceira edição, lançado pela Geração Editorial. Provo, nessa obra, que Francis, além de ladrão literário, era racista, odiava os negros.


O amor que Heródoto Barbeiro nutre pela Verdade me fez escrever o livro Paulo Coelho atacou Jesus Cristo. Sim, provo, ele fez isto, e infringiu o Artigo 208 do Código Penal Brasileiro, que proíbe insultos a vultos de religiões.


O amor que Heródoto nutre pela Verdade obrigou-me a gerar o livro Em defesa de Jesus Cristo, publicado pela Geração Editorial. Destruí, nesse livro, as infâmias assacadas contra Jesus no romance O código Da Vinci e na opera rock Jesus Cristo Superstar.


Viu, Heródoto Barbeiro? Eu e você somos dois jornalistas muito perigosos... Patifes, cuidado, senão...



Fernando Jorge é jornalista, escritor, dicionarista e enciclopedista brasileiro. Autor de várias obras biográficas e históricas que lhe renderam alguns prêmios como o Prêmio Jabuti de 1962. É autor do livro “Eu amo os dois”, lançado pela Editora Novo Século.

bottom of page