Por Coronel Camilo
Sabemos que as drogas são um grande problema, trazem graves consequências e a situação ficou mais crítica recentemente. Uma nova droga apareceu nas ruas, conhecida como K2, K4 e K9 (versão mais conhecida), também chamada de "maconha sintética", que provoca efeitos deletérios rápidos e intensos de letargia, confusão mental, aumento da ansiedade, taquicardia, falta de coordenação motora, psicose e convulsões. Mais uma grande preocupação para os pais, pois a droga k9 está atingindo rapidamente os jovens.
Como em qualquer outra droga, temos que trabalhar fortemente para proteger os nossos filhos e a sociedade em geral. E, a melhor forma é trabalharmos fortemente na prevenção e no diálogo. Temos que evitar que a criança tenha contato com a droga ou que seja cooptado pelo traficante para, num primeiro momento ser incentivado ao consumo e, na sequência, após se tornar dependente, ser explorado e passar a ser um traficante a serviço do crime organizado. É realmente uma situação preocupante
Importante que esse trabalho na prevenção se inicie cedo, em casa, desde a família, passando pela escola e na sociedade de maneira geral. Além das famílias e dos professores, que habitualmente trabalham na conscientização do jovem, transmitindo valores éticos e morais, os policiais militares também desenvolvem um papel de grande valor na sociedade, por meio do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, o PROERD. Em duplas, os PMs vão às salas de aula dar palestras aos jovens alertando sobre os riscos do uso das drogas e como ela funciona num verdadeiro caminho sem volta.
Outra forma, e não excludente, é o diálogo. Precisamos cada vez mais conversar com nossos filhos, desde criança, na faixa dos 8 ou 9 anos em diante, para que conheçam o mal feito pelas drogas, em especial do crack. Devemos fazer isso, o quanto mais cedo possível, de forma franca, pois com o avanço da tecnologia, o acesso fácil à internet e à milhões de informações, certamente eles terão contrato com esse lado ruim da vida e de maneira distorcida. Que os próprios pais e professores sejam os primeiros a lhes dar essa informação e da forma correta.
Devemos estar sempre vigilantes em relação às drogas. Por isso, o apoio da família é fundamental nesse processo, assim como os professores, que passam grande parte do tempo com as crianças e jovens, conseguem passar esses valores de cidadania e assim os afastam das drogas. É assim que se forma o cidadão do futuro.
Coronel Camilo é formado em Administração de Empresas pelo Mackenzie, com bacharelado em Direito pela Universidade Cruzeiro do Sul e pós-graduado em Gestão de Tecnologia da Informação pela FIAP e em Gestão de Segurança Pública pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Commentaires