Diabetes infantil: Hospital São Luiz Jabaquara comenta como a doença afeta as crianças
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Diabetes infantil: Hospital São Luiz Jabaquara comenta como a doença afeta as crianças

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a quantidade ideal de açúcar para crianças e adolescentes é de 25g por dia, o que equivale a 6 colheres de chá

Imagem: Freepik

O diabetes é mais comum do que se pensa. Segundo a Organização Mundial da Saúde, pelo menos 170 milhões de pessoas têm a doença no mundo. Em 2025, esse número deverá chegar a 300 milhões. No Brasil, cerca de 10 milhões são portadoras do mal, e metade delas desconhece sua condição.


Infelizmente, essa não é a realidade apenas dos adultos. De acordo com dados da International Diabetes Federation, publicados no Atlas do Diabetes 2019, mais de 1,1 milhão de crianças e adolescentes com menos de 20 anos têm diabetes tipo 1 no mundo.


Estima-se que cerca de 98,2 mil crianças e adolescentes menores de 15 anos sejam diagnosticados com diabetes tipo 1 anualmente. No Brasil, 95,8 mil crianças e adolescentes têm essa doença, o que torna o país o terceiro com maior número de pessoas nessa faixa etária no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.


O diabetes afeta o metabolismo em que o açúcar no sangue atinge níveis muito altos, desregulando o funcionamento metabólico e está relacionada à destruição das células do pâncreas, causando diretamente a deficiência de insulina. Isso vale tanto para pacientes infantis quanto adultos. De acordo com a nutricionista Adriana Piva, do Hospital São Luiz Jabaquara (SP), o ideal é a ingestão de alimentos os mais naturais possíveis. “A recomendação para todas as crianças, com ou sem diabetes, é não ingerir nenhum tipo de açúcar até os 2 anos. Isso deve ser mantido por toda a infância, evitando alimentos e bebidas azedas ou amargas, que necessitem ser adoçadas, e consumindo frutas maduras, que são mais adocicadas”, aconselha.


Caso os pais de crianças com diabetes optem por utilizar adoçantes, devem consultar a equipe multidisciplinar que acompanha o filho para uma avaliação.


A nutricionista dá uma lista de sintomas os quais os pais e pessoas próximas precisam estar atentas. Notando a presença de algum deles é interessante consultar um médico e informar as suspeitas para que os exames adequados possam ser realizados. São eles:

  • Aumento da sede: a criança passa a beber mais água que o normal e, mesmo assim, continua sedenta.

  • Aumento da diurese: como consequência da ingestão excessiva de água, ocorre um aumento na quantidade de urina produzida pelo corpo, que se reflete em maior frequência ao banheiro.

  • Perda de peso: apesar de um notório aumento de apetite, a criança não engorda e ainda passa a perder peso.

A boa notícia é que, com tratamento adequado, educação e apoio, as crianças diabéticas podem ter uma vida saudável e se prevenir de complicações associadas à enfermidade.

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