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Foto do escritorRedação JBA

Dia Mundial da Alimentação: a importância que devemos dar ao prato

Desde 1981, em 16 de outubro, é celebrado o Dia Mundial da Alimentação, com o intuito de estimular a reflexão sobre as condições alimentares ao redor do mundo. Embora a fome seja o primeiro fator associado a um país insuficiente em termos nutricionais, ele não é o único. O crescimento das taxas de sobrepeso e obesidade ao redor do mundo, que por si só são consideradas pandêmicas, indicam igualmente que é preciso investir mais na qualidade da alimentação.

Imagem: Freepik

Os alimentos industrializados e ultraprocessados costumam ser encontrados por preços mais baixos nas prateleiras dos supermercados, além de serem vendidos com um discurso de praticidade, durabilidade e sabores e ingredientes reais, que acabam vencendo a disputa pela atenção na hora do consumidor escolher o que entra no carrinho de compras.


O cenário torna-se ainda mais crítico quando se analisa a América Latina, um continente com alto potencial agrícola que precifica as verduras, legumes e frutas com um valor até cinco vezes maior do que a população geral consegue arcar.


Priorizar produtos locais auxilia em uma dieta mais equilibrada e que não pesa no bolso. Produtos que não precisam percorrer longas distâncias como os importados e processados tendem a ter menos pesticidas e conservantes e são mais frescos. Além disso, costuma ter um valor mais justo.


É muito importante escolher os alimentos com consciência: minimizar o consumo de alimentos processados (aqueles que incluem sal, açúcar, óleo ou vinagre aos alimentos in natura) e evitar ao máximo os ultraprocessados (aqueles com adição de diversos ingredientes nocivos como sal, açúcar, óleos, gorduras e substâncias sintetizadas em laboratório).


Priorizar o consumo de comida de verdade e preocupar-se com o que põe à mesa é a melhor estratégia para uma vida saudável com hábitos alimentares seguros e sadios que auxiliam na prevenção de doenças crônicas.


Dra. Isabela de Mendonça Vaz Moraes é endocrinologista, graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas PUC Campinas e com especialização em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, título de especialista pela Sociedade de endocrinologia e metabologia- SBEM



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