Empresa vencedora Consórcio Viaduto do Chá apresentou a melhor proposta financeira, significando um ágio de 6.751%.
Pela manhã de hoje (23), foi encerrada a sessão de licitação para a concorrência pública para definir o novo concessionário que irá administrar o Vale do Anhangabaú. A empresa vencedora foi o Consórcio Viaduto do Chá, formado pelas empresas G2P Partners e GMCOM Eventos e Projetos Especiais.
Pela concessão, a parceria privada terá que investir na manutenção, preservação e revitalização do espaço. Estima-se que, a capital ganhará cerca de R$46 milhões em benefícios econômicos, que incluem o pagamento das outorgas, investimentos, desoneração do orçamento municipal e recolhimento de impostos.
Além disso, o vencedor terá de pagar outorga variável anualmente à PMSP, adicional de valorização, considerando o patamar de receita bruta e a ocupação de cada galeria e um adicional de desempenho que consistirá em uma alíquota sobre a receita bruta que será calculada a partir do desempenho da empresa na gestão do objeto do contrato.
Inicia-se agora a análise da documentação recebida e, após a habilitação, o contrato poderá ser assinado. A empresa classificada em primeiro lugar chamada de Consórcio Viaduto do Chá apresentou o valor de R$6.509.000,33, já o segundo colocado, o Consórcio Viva o Vale apresentou o valor de R$3.000.600,00 e, por fim, o terceiro colocado, Consórcio Novo Ícone apresentou o valor de R$2.000.100,00.
O principal objetivo do projeto é a ativação do espaço público, ou seja, mediante sua revitalização e integração com o entorno, a concessão trará a qualificação do espaço por meio da realização de atividades e eventos, oferecimento de serviços e locação de espaços para comércio e alimentação, a fim de transformar uma área que hoje é de trânsito, em destino. Com isso, o projeto visa, assim, proporcionar à população um local de permanência com ambiência urbana, acessibilidade, lazer, zeladoria e segurança capaz de impactar positivamente o local e os munícipes, agregando desenvolvimento social e econômico. O projeto de concessão do Vale do Anhangabaú acarretará um benefício econômico de aproximadamente R$ 250 milhões por ano para os estabelecimentos do centro da cidade, além do aumento de cerca de 10 mil pessoas por semana circulando na região.
Sendo assim, a concessionária deverá fornecer atividades de interesse coletivo no espaço, gratuitamente, que podem ser socioculturais, educacionais, esportivas ou recreativas e de lazer, por todo o período de concessão (dez anos).
Os principais investimentos previstos com a concessão são: reparos e manutenção de todas as áreas, galerias, quiosques e equipamentos existentes; monitoramento e vigilância com implantação de câmeras e postos de segurança 24h; instalação de lixeiras e sanitários públicos; fornecimento de energia elétrica, água, esgoto e telefonia; disponibilização de Wi-Fi gratuito e o desenvolvimento de aplicativo móvel gratuito para fornecimento de informações com relação ao cronograma de atividades previstos para a área. A concessionária terá também como encargo a implantação do Museu dos Direitos Humanos e Cidadania na Galeria Prestes Maia.
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