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Bar do Cofre no Farol Santander recebe exposição temática com coleção de cofrinhos

Modelos curiosos, dos populares porquinhos até os mais exóticos, como tênis e casas, fazem parte da exposição

Quem nunca teve um cofrinho para guardar moedas na infância? O Bar do Cofre SubAstor, no subsolo do Farol Santander São Paulo recebe a exposição “Cofre dos Cofres”, com curadoria de André Venzon, que abre as gavetas do antigo Cofre do Banco do Estado de São Paulo e leva a um passeio por uma coleção de cofrinhos dos mais variados formatos. A mostra já está em cartaz exclusivamente para os frequentadores do Bar do Cofre SubAstor.


Dentro das 72 gavetas, estarão representados diversos objetos que simbolizam a diversidade cultural e a criatividade das sociedades na maneira de economizar dinheiro, na popular prática de colocar moedas e notas em um local lacrado, de onde é possível tirar o dinheiro ao quebrá-lo – e, claro, só quando a última moeda não couber.


A mostra tem como objetivo revisitar essa cultura popular dos cofrinhos, que foi perdendo espaço em tempos de investimentos acessíveis via celular, carteiras digitais e PIX. “O fio condutor desta curadoria é a proposta metalinguística de apresentar um conjunto representativo de cofrinhos dentro do grande cofre e compartilhar o olhar criativo que o compõe. É, acima de tudo, um convite à imaginação do público para preencher esses objetos, junto com as moedas de chocolate de 1 real, com seus sonhos”, explica o curador.


O mais popular dos formatos de cofrinho, o porco, estará presente através de uma coleção que foi emprestada especialmente para essa exposição, representando a pitoresca forma de porquinhos, que tem duas versões, uma primeira no século XVI, na Inglaterra, que deriva do nome do barro pygg clay (semelhante a piggy, em inglês = porco) usado para fazer utensílios domésticos, e outra, no século XIX, na França, que tem a ver com a fertilidade do simpático animalzinho. Independente dessas teorias, é fato que os cofrinhos despertam, além da vontade de economizar, a nossa criatividade para encontrar formas de guardar dinheiro. Ao redor do mundo e suas diferentes culturas, criaram-se diversas simbologias para o ato de guardar dinheiro. Entre as mais curiosas, representadas na exposição, estão aquelas que remetem aos sonhos de consumo, como os cofres em formato de casinhas, ou de um tênis estilo All Star que remente ao popular termo “fazer um pé de meia”.


Para tornar mais lúdica e verdadeira a experiência de reencontrar esses 72 cofrinhos dentro do grande cofre, cada um será acompanhado de réplicas de moedas de um real feitas de chocolate.


Há cofres que remetem a valores místicos como uma coruja e um crânio que fazem referência a símbolos dos vanitas, ou memento mori, que na arte significa a reflexão sobre a finitude da vida.


Entre os mais raros dos cofrinhos expostos estão um porquinho da tradicional e já extinta marca nacional de brinquedos Balila, um ursinho em gesso com mais de 70 anos, uma lata com motivos psicodélicos do achocolatado Nescau, entre diversas caixinhas de poupança de antigos bancos. Além de outras dezenas de formas animais representantes de uma verdadeira fauna, seja ela natural como cofrinhos de galinha, touro, pato, cachorro, ou fantástica como unicórnio, sereia e até cofrinho de dinossauro.


Exposição Cofre dos Cofres

Bar do Cofre SubAstor

Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)

Quarta e quinta (16h-0h); Sexta (16h-1h); Sábado (14h-1h); Domingo (14h-20h)

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