Por Fernando Jorge

A leitora Eduarda Concepción Arenal enviou-me estas palavras:
“Escritor Fernando Jorge, gostei muito da descrição que o senhor fez do amor apaixonado do poeta Olavo Bilac por Amelia de Oliveira, no seu livro Vida e poesia de Olavo Bilac, cuja sétima edição foi lançada pela Editora Novo Século. Devido a isto, eu pergunto ao senhor, quantos tipos de amor existem, na sua opinião?”
Prezada leitora, existem vários tipos de amor, como existem vários tipos de bebidas alcoólicas. Vou citar aqui alguns.
Amor Andorinha. É o amor belo como o voo das andorinhas, que gostam de voar aos pares, no céu todo azul.
Amor Papagaio. É o amor que fala muito como os papagaios e gosta de chamar a atenção.
Amor Tartaruga. É o amor que anda devagarinho, como esse animal.
Amor Elefante. É o amor grandalhão, porém pesado como são pesados os elefantes.
Amor Piolho. É o amor pequenino como os piolhos, e irritantes como eles.
Amor Galo. É o amor como os pulos dos galos em cima das galinhas.
Qual desses amores é o meu preferido? É o amor Andorinha.

Fernando Jorge é jornalista, escritor, dicionarista e enciclopedista brasileiro. Autor de várias obras biográficas e históricas que lhe renderam alguns prêmios como o Prêmio Jabuti de 1962. É autor do livro “Eu amo os dois”, lançado pela Editora Novo Século.
Completando. Prezado Fernando. O que achou da crônica que fiz com base em seu livro da Academia da “Confusão “? Obrigado
Grande Fernando Jorge. Um escritor e pensador além do seu tempo. Estêvão Zizzi