Redação JBA

14 de jul de 20232 min

Prefeitura abrirá mais 1.860 vagas em repúblicas para adultos em situação de vulnerabilidade social

Foto: Paulo Guereta/SECOM

A rede de acolhimento da Prefeitura de São Paulo será ampliada com mais 1.860 vagas em Repúblicas para Adultos. O anúncio foi feito pelo prefeito Ricardo Nunes, dia 11 de julho, durante visita à República São Bento, a primeira implementada na região do Campo Limpo, Zona Sul da capital. Esse tipo de equipamento funciona como a porta de saída dos acolhidos na rede sócioassistencial.

A previsão é de que a entrega de envelopes de propostas seja feita em 4 de agosto e as homologações e implantação, em outubro.

“As Repúblicas são casas em que a gente (Prefeitura) faz o convênio com uma entidade para 15 pessoas, no máximo. A gente aluga uma casa e eles (os acolhidos) têm uma autonomia. Eles mesmos que cuidam da alimentação, de fazer a limpeza com o acompanhamento da Prefeitura de São Paulo para que possam ter a sua autonomia”, explicou o prefeito Ricardo Nunes. “Essa República em que nós estamos começou em abril e já estamos contabilizando o quinto caso de pessoa que saiu após conquistar a sua autonomia”, completou.

Inaugurada em abril, a República São Bento tem capacidade para atender até 15 pessoas em situação de vulnerabilidade social e é voltada ao público masculino. Além do acolhimento, uma das características desse tipo de serviço é a cogestão do espaço.

A casa em que funciona a República São Bento conta com garagem, três quartos, três banheiros, cozinha, área com churrasqueira, sala e varanda e, atualmente, está com todas as suas vagas preenchidas. Os acolhidos do espaço auxiliam com os custos da alimentação, do enxoval e dos produtos de higiene pessoal, além de se organizar financeiramente buscando a saída para moradia autônoma.

“Esse é o ponto de transição entre o espaço de acolhimento oferecido pela Prefeitura e o ganho da plena autonomia. É uma etapa superimportante na construção de uma vida, não só com resgate de dignidade, mas já com frutos semeados na trajetória de cada um dos acolhidos aqui”, destacou o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra Jr.

Esta tipologia de serviço exige do acolhido autonomia para o desenvolvimento das atividades diárias (banho, alimentação, medicação, dentre outras), realização de limpeza e arrumação dos espaços físicos coletivos do serviço, preparação de suas refeições e a lavagem das roupas.